Nova lei promove desenvolvimento de Estatuto integral para Idosos, liderado por Comissão Interministerial e Sociedade Civil. Inclui Política Nacional, Plano Nacional, Cuidado Completo, Demências, OMS, Technologias, Programas de Amparo e atenção especial para Pessoas idosas. Subnotificações e Nova Etapa em Cuidados.
O Parlamento Brasileiro ratificou o ‘Plano Nacional de Demências’, uma medida que estabelece diretrizes para a implementação de ações voltadas à assistência de qualidade às pessoas com Alzheimer e outras formas de demência. Esse plano prevê a formação de uma comissão interministerial, composta por representantes da sociedade civil e especialistas, com o objetivo de elaborar um Estatuto que garanta cuidado e atenção integral aos indivíduos afetados e seus familiares.
Além disso, a ‘Política Nacional’ de cuidado integral, inserida no contexto do Plano Nacional, destaca a importância de promover ações coordenadas entre os diferentes setores da sociedade para garantir um atendimento abrangente e humanizado. A implementação efetiva desse Plano Nacional é fundamental para assegurar a dignidade e o bem-estar das pessoas com demência, reforçando a necessidade de uma abordagem integrada e solidária em relação a essa questão de saúde pública.
Plano Nacional de Demências: Prioridade na Política Nacional de Saúde
O Plano Nacional de Demências avança para a sanção presidencial, após uma mobilização efetiva da ABRAz e Febraz, em conjunto com outras organizações que defendem os direitos das pessoas impactadas por demências. A inclusão desse projeto na agenda prioritária reflete o compromisso dos legisladores com a saúde e o bem-estar da população idosa. Atualmente, estima-se que 1,7 milhão de pessoas com 60 anos ou mais sejam diagnosticadas com algum tipo de demência, incluindo a doença de Alzheimer, conforme o estudo da Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil).
Plano Nacional de Demências: Impacto na Assistência e no Cuidado Integral
A nova lei não apenas aprimora o diagnóstico e o tratamento das demências, mas também fortalece o suporte aos cuidadores não profissionais, fundamentais no contexto de saúde atual. A presidente da ABRAz, Celene Pinheiro, destaca a importância dessas medidas para garantir uma assistência adequada às pessoas afetadas por demências. Os próximos passos incluem a implementação prática das diretrizes propostas, visando estabelecer um Plano Nacional de Demências até 2025.
Plano Nacional de Demências: Compromisso com a Saúde Pública
É fundamental que o Brasil inicie uma nova etapa nos cuidados das pessoas com demências, considerando o envelhecimento da população e a previsão de que até 2050, 6 milhões de pessoas possam ser afetadas por essas condições cognitivas. A ABRAz ressalta a importância de diagnosticar precocemente as demências e oferecer intervenções disponíveis para melhorar a qualidade de vida desses indivíduos.
Plano Nacional de Demências: Desafios e Perspectivas Futuras
A maioria das pessoas com demência são diagnosticadas tardiamente, o que resulta em perda de oportunidades de intervenção e preparação para o futuro. A ABRAz destaca a necessidade de cumprir o compromisso com a OMS para elaborar um Plano Nacional de Demência até 2025, visando incorporar novas tecnologias, construir uma política pública participativa e garantir assistência adequada às pessoas idosas em Instituições de Longa Permanência.
Fonte: @ Veja Abril
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