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Nova Zelândia pediu medidas urgentes à Fifa após comunicado da seleção que expulsou a técnica atual.
O indivíduo que operava o drone para realizar espionagem nos treinamentos da equipe de futebol feminino da Nova Zelândia em benefício da seleção feminina do Canadá foi sentenciado a cumprir oito meses de detenção pela promotoria de Saint-Étienne, na França. A notícia foi divulgada pelo jornal Le Parisien, que também compartilhou um trecho do comunicado emitido pelo Ministério Público de Saint-Étienne.
O caso levanta questões sobre a ética da monitorização de atividades esportivas e a necessidade de regulamentações mais rígidas para evitar a espionagem em competições esportivas internacionais. A vigilância constante é essencial para proteger a integridade e a privacidade dos atletas, garantindo um ambiente justo e seguro para todos os envolvidos.
Escândalo de Espionagem Abala o Mundo do Futebol
No desenrolar de uma audiência de admissão prévia de culpa (CRPC) na tarde de quarta-feira, um caso de espionagem veio à tona, abalando o cenário esportivo. O incidente, que ocorreu no início da semana, resultou na expulsão de duas auxiliares da seleção canadense. Além disso, a técnica Bev Priestman, responsável pelas atuais campeãs olímpicas de futebol, tomou uma decisão inesperada.
Em um comunicado oficial, Priestman expressou seu pesar e solicitou para ser afastada da estreia do Canadá contra a Nova Zelândia. Ela enfatizou que tal conduta não reflete os valores de sua equipe e assumiu a responsabilidade por liderar o programa. A situação levou a uma revisão independente por parte da Canada Soccer e a um processo disciplinar iniciado pela FIFA.
O CEO da equipe de futebol feminino da Nova Zelândia, Andrew Pragnell, instou a FIFA a tomar medidas urgentes diante do escândalo de espionagem. Ele alertou que a falta de ação poderia comprometer a integridade do torneio. Pragnell ressaltou a gravidade do incidente, no qual a equipe canadense teria filmado secretamente o treinamento da Nova Zelândia em pelo menos duas ocasiões.
Diante dessas revelações, o Comitê Olímpico Canadense e o Comitê Olímpico da Nova Zelândia agiram prontamente. David Shoemaker, CEO do Comitê Olímpico Canadense, expressou confiança na inocência de Priestman, porém afirmou que novas sanções seriam aplicadas se surgissem evidências de seu envolvimento. Pragnell enfatizou a importância de lidar rapidamente com a situação, a fim de preservar a integridade esportiva do torneio.
O Comitê Olímpico da Nova Zelândia foi além e reportou o incidente do drone à polícia e à unidade de integridade do Comitê Olímpico Internacional. A espionagem no esporte, um tema sensível que levanta questões éticas e morais, continua a ser um desafio a ser enfrentado de maneira decisiva pelas autoridades esportivas em todo o mundo.
Fonte: @ ESPN
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