PF investiga tentativa de fraude nas Eleições Presidenciais 2022 e busca prender quatro alvos ligados à milícia digital e cartões de vacina fraudados.
A prisão preventiva foi decretada nesta quinta-feira (8) pela Polícia Federal, que cumpre 33 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva contra suspeitos de tentar dar um golpe de Estado no país para manter no poder o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a PF, os mandados estão sendo cumpridos em Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e Distrito Federal, como parte da operação para coibir as atividades do grupo investigado.
Ainda de acordo com o material divulgado pela PF, o grupo investigado ‘se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital‘.
.
Prisão preventiva: Novos desdobramentos na investigação
A PF não revelou os nomes dos alvos de prisão e de buscas.
Prisão preventiva: Alvos das ordens de detenção
A GloboNews apurou que existem mandados de prisão cautelar contra:
- Filipe Martins, ex-assessor especial de Bolsonaro;
- Marcelo Câmara, coronel do Exército mencionado em investigações como a das fraudes nos presentes oficiais vendidos pela gestão Bolsonaro e a das supostas detenções antecipadas nos cartões de vacina da família Bolsonaro;
- Prisão preventiva também foi emitida contra outras figuras ligadas à suposta fraude nas Eleições Presidenciais e à milícia digital.
Fonte: G1 – Política
Comentários sobre este artigo