Operação policial prendeu sete pessoas envolvidas em investigação sobre corrupção e criminalidade.
Uma operação antecipada da Polícia Federal prendeu sete pessoas, incluindo um delegado e mais três policiais civis, suspeitos de atuar ao serviço do Crime; o caso está relacionado ao Crime; a investigação revelou essa suposta parceria entre os policiais e o Crime.
Pelo menos mais um suspeito continua foragido. Entre os presos estão um delegado e três policiais civis suspeitos de atuar a favor do Primeiro Comando da Capital (PCC); a prisão foi realizada em decorrência de uma investigação da Polícia Federal; os detidos foram transferidos para uma unidade prisional; o mandado de prisão contra um quarto suspeito ainda não foi cumprido.
Operação Polícia Federal: Crime Organizado
A Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação em São Paulo, com o objetivo de combater o Crime Organizado, especificamente o Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação envolveu o cruzamento de diversas investigações, incluindo o assassinato do delator Vinícius Gritzbach, ocorrido em 8 de novembro, no Aeroporto Internacional de São Paulo.
Crime e Corrupção
As investigações apontam que o esquema criminoso envolvia manipulação e vazamento de investigações policiais, venda de proteção a criminosos e corrupção para beneficiar um esquema de lavagem de dinheiro do PCC. A Justiça decretou a prisão temporária dos investigados, buscas e apreensões em endereços relacionados a eles, e outras medidas cautelares, como bloqueio de contas bancárias e o sequestro de bens.
Crime e Polícia
Entre os presos estão o delegado Fabio Baena, acusado por Gritzbach, em sua delação premiada, de extorsão. Também foram presos os policiais Eduardo Monteiro, Marcelo Ruggeri e Marcelo Marques de Souza, conhecido como Marcelo ‘Bombom’. O policial que ainda está foragido é Rogério de Almeida Felício, e, segundo a reportagem apurou, também trabalha como segurança do cantor Gusttavo Lima.
Crime e Vídeo
A reportagem apurou que os presos suspeitos de envolvimento com o PCC são Ademir Pereira Andrade, Ahmed Hassan e Robinson Granger de Moura, conhecido como Molly. Em nota, o advogado Daniel Bialski, que faz a defesa de Baena e de Monteiro, disse que considera a prisão uma ‘arbitrariedade flagrante’. Afirma ainda que os fatos que embasariam a prisão ‘já foram investigados e arquivados pela Justiça, por recomendação do próprio Ministério Público’.
Crime e Investigação
A operação é resultado do cruzamento de diversas investigações sobre o PCC, inclusive o assassinato do delator Vinícius Gritzbach. As investigações apontam que a facção, com o apoio dessa organização criminosa, movimentou mais de R$ 100 milhões desde 2018. São 130 policiais federais e promotores com apoio da Corregedoria nas ruas. Ao todo, são 8 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão na capital.
Fonte: © Direto News
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