Mulher confessou fotografiar Enem prova tema, compartiu em redes sociais. Investigação revelou sem prejudício. Vazamento: imagem, capa redação, six-month work, nine heard, investigators. Crime: divulgação de conteúdo sigiloso. Polícia: autenticação (digital, escrita), peritos, analyzed evidences. Prova pública: segurança, autenticada, processo seletivo, servidora pública.
A Polícia Federal finalizou a apuração do vazamento de trechos da prova do Enem, ocorrida em novembro de 2023. A investigação teve início a partir de uma foto da capa da redação do exame, que se espalhou rapidamente pela internet logo após os participantes terem recebido o caderno de questões.
O vazamento de informações revelou uma brecha de segurança no processo de aplicação do Enem, levando a questionamentos sobre a integridade do exame. A PF segue em busca de provas concretas para identificar os responsáveis pelo leak e garantir a lisura do processo seletivo.
Investigação sobre vazamento de prova no Enem
Durante um período de seis meses, os investigadores conduziram minuciosas análises sobre o vazamento de prova do Enem. Ao longo desse extenso processo, nove indivíduos foram convocados para prestar depoimento, a fim de esclarecer os detalhes desse incidente que abalou a credibilidade do processo seletivo.
Uma funcionária envolvida na aplicação do Enem em Belém (PA) confessou ter capturado uma fotografia durante a realização da prova e compartilhado a imagem em questão com uma amiga, o que resultou na disseminação do conteúdo em redes sociais. Esse ato levou à sua acusação por divulgação indevida de informações sigilosas, um crime grave que pode acarretar em até 4 anos de reclusão, além de multa.
O coordenador-geral de Crimes Fazendários da Polícia Federal, Sérgio Mori, enfatizou que a primeira divulgação ocorreu quando as provas já estavam em andamento, comprometendo a integridade do processo seletivo. A revelação precoce do conteúdo das provas prejudicou a igualdade de condições entre os candidatos, gerando questionamentos sobre a lisura do exame.
Diante desse cenário, foi evidenciada a necessidade de reforçar a segurança das provas públicas, visando evitar futuros vazamentos e tentativas de fraude. Como resultado, os participantes do Concurso Nacional Unificado (CNU) serão submetidos a procedimentos adicionais de autenticação no dia da prova, incluindo a coleta da impressão digital e a verificação da autenticidade da assinatura.
Essa medida preventiva, proposta pelo Ministério da Gestão e Inovação, visa garantir a legitimidade dos resultados obtidos no processo seletivo. Após a divulgação dos resultados, os peritos policiais realizarão uma análise minuciosa das digitais dos aprovados, a fim de certificar-se de que as provas foram efetivamente realizadas pelos candidatos autorizados.
Embora a aplicação das provas do CNU estivesse inicialmente agendada para o dia 6 de maio, o evento foi adiado devido a circunstâncias imprevistas, aguardando a definição de uma nova data oficial pelo governo. A segurança e a integridade do processo seletivo são prioridades para as autoridades responsáveis, que buscam assegurar a transparência e a confiabilidade em futuras edições do exame.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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