Hamas atendeu a duas necessidades de Israel para um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza: contratos de petróleo na Bolsa Mercantil de Nova York e alívio de tensões geopolíticas.
Os contratos futuros de petróleo operam em queda firme pela sexta-feira consecutiva, o que está relacionado às dimensões da crise em decorrência da invasão da Ucrânia pela Rússia. O petróleo Brent, o padrão europeu, recuou 2,17% até as 13h43 da Bolsa de Londres (IPE), enquanto o WTI de janeiro, principal contrapartida americana, perdia 2,45% na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex).
Os contratos futuros de petróleo, que são uma commodity de grande importância, operam em queda firme pela segunda vez consecutiva. O óleo Brent, uma commodity de grande relevância, perdeu 2,17% na Bolsa de Londres (IPE) até as 13h43. Além disso, o WTI de janeiro, uma commodity de grande demanda, recuou 2,45% na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o que indica uma diminuição de tensões geopolíticas no Oriente Médio e no mercado do petróleo. A queda dos contratos futuros de petróleo é um indicador da estabilidade do preço do petróleo, que é uma commodity essencial para a economia mundial.
Preços do petróleo mergulham com tensões geopolíticas
Na Bolsa Mercantil de Nova York, os futuros de petróleo atingiram um máximo de US$ 85,77 após a declaração do Hamas, mas rapidamente recuaram ante a perspectiva de um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, agindo em alta de 0,45% e fechando em US$ 81,57. Já o Brent estava cotado em US$ 91,05, com o barril de fevereiro operando em baixa de 0,98%.
O contrato de fevereiro para o Brent subiu US$ 1,10 para US$ 93,90 no final da manhã de segunda-feira, mas logo recuou e fechou em US$ 92,19. Os contratos futuros de petróleo também subiram na abertura da semana, mas retornaram aos níveis pré-anúncio da Faixa de Gaza. A decisão de estender os cortes na produção de petróleo do grupo Opep+ poderia deixar o mercado com um excesso de petróleo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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