Poluição forçou animais de fontes quentes artesianas marinhas para usinas elétricas e produtoras de energia. Hipotermia ameaça regiões lacustres. Usinas produtoras de energia elétrica, centrais elétricas, planos de ação de quente água, companhias energéticas, usinas elétricas, planos de quente água. Lurdes: regiões de hipotermia e quente água.
Os gigantes peixes-boi-cinza da Flórida, nos EUA, são frequentemente avistados deslizando tranquilamente com suas peles cobertas de cracas, nas proximidades de Apollo Beach, na Costa do Golfo. Nesse local, a temperatura da água atinge o ponto ideal para os peixes-boi, que não suportam viver em temperaturas inferiores a 20 °C.
As imensas usinas elétricas presentes na região contribuem para esse aquecimento, criando um ambiente acolhedor para esses animais. Essas centrais elétricas são essenciais para o fornecimento de eletricidade para a região, mas também têm impactos na fauna local. Mesmo assim, os peixes-boi parecem se adaptar bem a essas mudanças, encontrando conforto nas águas aquecidas pelas usinas produtoras de energia elétrica.
Peixes-boi e as Usinas Elétricas: Uma Relação Complexa
Na Flórida, o habitat natural dos peixes-boi são as fontes de água quente presentes ao longo da região. Costumam passar longas horas pastando entre as ervas marinhas, parte essencial de sua dieta. No entanto, em Apollo Beach, a cena é diferente. Ali, as usinas produtoras de energia elétrica dominam a paisagem marinha, substituindo as fontes artesianas marinhas que costumavam ser o refúgio desses animais.
O mistério envolvendo a dependência dos peixes-boi pelas usinas elétricas movidas a carvão e gás é intrigante. Com o crescimento humano e a destruição das fontes naturais dos peixes-boi ao longo da costa, esses mamíferos marinhos passaram a buscar nas águas quentes dessas usinas a temperatura necessária para sua sobrevivência. O desligamento gradual dessas usinas, devido à transição para fontes de energia renovável, representa um desafio para a preservação desses animais.
A conservacionista Elizabeth Fleming destaca a urgência da situação, ressaltando a necessidade de ações imediatas para garantir a sobrevivência dos peixes-boi. Com a implementação de planos de ação de água quente, como o plano de 2023 para os peixes-boi da Flórida, busca-se evitar perdas catastróficas na população desses animais.
Em um episódio trágico em 1997, uma usina elétrica que atendia os peixes-boi passou por modificações para reduzir as descargas de água quente, levando à morte desses animais por hipotermia. A dependência desses mamíferos das usinas elétricas revela a complexidade da interação entre a vida selvagem e a atividade humana.
A poluição e o esgotamento de nutrientes têm afetado significativamente as ervas marinhas, indispensáveis para a alimentação e abrigo dos peixes-boi. Estima-se que uma grande parte dessas plantas aquáticas tenha sido perdida na Indian River Lagoon, impactando diretamente a sobrevivência desses animais.
Diante desse cenário desafiador, é fundamental adotar medidas eficazes para proteger as fontes de água quente e as áreas de alimentação dos peixes-boi. A busca por soluções sustentáveis e a preservação dos ecossistemas marinhos são essenciais para garantir um futuro seguro para esses icônicos habitantes dos mares.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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