Um político, 52 anos, anunciou renúncia segunda-feira. Seu marido, Begona Gomez, está sob investigação por tráfico de influência e corrupção empresarial. Chefe de Estado, membros-chave do governo socialista, incluindo vice-primeira-ministra Maria Jesus Montero, Santos e Cerdan, estão envolvidos. O comunicado foi televisionado, sua opositores e aliados especulam. Gomez é investigada em TVE, a emissora estatal, palácio da Zarzuela. Possível folga do serviço público. Possibilidade de renúncia antes do escândalo se expandir.
Pedro Sanchez, primeiro-ministro da Espanha, irá revelar sua decisão sobre a potencial renúncia em um pronunciamento televisionado na segunda-feira (29), conforme divulgado pela agência Reuters.
O anúncio feito por Pedro Sanchez sobre sua potencial renúncia como primeiro-ministro da Espanha está cercado de especulações e expectativas, movimentando os bastidores políticos do país.
Pedro Sánchez avalia renúncia durante folga do serviço público
Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol de 52 anos, surpreendeu opositores e aliados ao comunicar, em um discurso televisionado na quarta-feira (24), que estava dando uma pausa de vários dias do serviço público para ponderar a possibilidade de renunciar ao cargo. Enquanto Sánchez considera sua decisão, sua esposa, Begoña Gómez, passou a ser investigada por tráfico de influência e corrupção empresarial, o que ele nega veementemente.
Mesmo sem confirmar uma possível renúncia, a movimentação nos bastidores é intensa. Segundo informações da emissora estatal TVE, Sánchez esteve no palácio da Zarzuela na manhã de segunda-feira para uma reunião com o rei Felipe VI, sem revelar o teor da conversa.
Caso haja a necessidade de novas eleições ou de uma votação parlamentar para escolha de um novo líder, a figura do chefe de Estado será essencial nesse processo. Membros-chave do governo socialista de Sánchez, como a vice-primeira-ministra Maria Jesus Montero e Santos Cerdan, alto funcionário do partido, foram avistados chegando ao palácio da Moncloa, em Madrid, antes do anúncio do possível afastamento do primeiro-ministro.
Pressões políticas aumentam sobre Pedro Sánchez diante de possibilidade de renúncia
À medida que Pedro Sánchez, atual primeiro-ministro espanhol, reflete sobre a possível renúncia, as pressões políticas se intensificam, tanto de seus opositores quanto de seus aliados. O comunicado feito por Sánchez em um pronunciamento televisionado na quarta-feira (24), mencionando a folga do serviço público para considerar sua permanência no cargo, gerou um cenário de incerteza na política espanhola.
Enquanto isso, a situação se torna ainda mais delicada com as acusações que pairam sobre sua esposa, Begoña Gómez, investigada por tráfico de influência e corrupção empresarial, o que Sánchez nega categoricamente. Rumores e especulações rondam os corredores do poder em Madri, aguardando as próximas movimentações do chefe de Estado.
A visita de Sánchez ao palácio da Zarzuela para um encontro com o rei Felipe VI na segunda-feira indica um momento crucial nesse possível desfecho. A presença de membros-chave de seu governo socialista, como Maria Jesus Montero e Santos Cerdan, reforça a tensão e a expectativa em relação aos próximos passos do primeiro-ministro espanhol e de seus colaboradores mais próximos.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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