Homem baleado por polícia civil sobreviveu após mês em coma. Suspeito marcava ataques violentos em calendário para lembrar.
A Polícia Civil de Alagoas desvendou o mistério de um homem deixado ferido, após ter sido atacado por um suposto serial killer. O homem, que passou um mês em coma, sobreviveu ao atentado.
Identificado como Albino Santos de Lima, 42, o suspeito é considerado o maior serial killer da história do estado. Ele é acusado de ter deixado um rastro de mortes em sua passagem. A história de Albino Santos de Lima é marcada por mortes e violência. O caso do homem que sobreviveu ao atentado por Albino Santos de Lima reabriu o debate sobre a presença de serial killers em Alagoas. O suspeito de ser o maior serial killer da história do estado agora enfrenta as consequências de seus atos. O homem que sobreviveu ao atentado por ser um suposto serial killer agora busca superar a experiência traumática.
Serial killer: o caso de Albino
Os agentes chegaram até ele porque o suspeito marcava em vermelho em um calendário o dia no qual tinha cometido ataques violentos. A polícia afirma que Albino cometeu ao menos dez homicídios, e que ele confessou ter cometido oito deles. Outros oito casos ainda estão sob investigação, o que pode fazer o número final aumentar. Ele, que é ex-segurança penitenciário, também registrava o dia a dia das vítimas por meio das redes sociais, disse o delegado.
O calendário estava no material que foi apreendido na casa do suspeito pela polícia após sua prisão. Os investigadores, porém, notaram que em um dos dias marcados não havia registro policial de um crime com características semelhantes. Por isso, passaram a buscar alguém que tivesse sido alvo do ataque no dia marcado, 12 de julho, e chegaram até o homem. Ele disse à TV Gazeta de Alagoas que estava na rua chegando na casa da sua vó quando uma pessoa passou correndo e atirou.
A polícia afirma que não houve contato com as vítimas nos momentos anteriores às mortes e nenhuma delas foi alvo de violência sexual. Albino, porém, teria arquivos com conteúdo sexual, que foram apreendidos. Uma delas teria sido observada por mais de seis meses. Vídeos de câmeras de segurança divulgados pela polícia mostravam que o homem vestia roupas pretas, utilizava máscara de proteção e boné. Ele fazia o trajeto a pé.
Os crimes aconteceram nos bairros Vergel do Lago, Ponta Grossa e Levada, que ficam a um raio de cerca de 850 m da residência em que Albino foi preso no dia 17 de setembro, na parte baixa de Maceió. O delegado Gilson Rego Sousa confirmou à Folha o testemunho do homem e que a investigação do caso está sendo finalizado.
Até o momento, Albino foi denunciado por quatro homicídios e por lesão corporal -em um dos ataques, o suposto serial killer teria atingido uma criança de 4 anos. Advogado de Albino, Geoberto Bernardo de Luna, afirmou à Folha que seu cliente é um sociopata. ‘Nós vamos provar que ele é inimputável por conta da doença e que precisa de acompanhamento médico. Ele realmente passou a acreditar que era um justiceiro e que deveria matar pessoas ruins, que teriam envolvimento com facções.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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