Paulo Gonet assumiu como procurador-geral da República nesta segunda-feira. Aprovado pelo Senado na última quarta-feira. Novo cargo traz novas investigações e denúncias.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi empossado na manhã desta segunda-feira (18) em cerimônia oficial. Ele assume o cargo após a aprovação pelo Senado na semana passada, substituindo Augusto Aras.
Gonet, que será o 44º procurador-geral da República, tem como função propor investigações e denúncias contra autoridades com foro privilegiado, entre outras atribuições. É importante ressaltar a importância do papel do procurador-geral da República na proteção da ordem jurídica e na defesa dos interesses sociais e individuais indisponíveis.
Augusto Aras é sabatinado pelo Senado na manhã desta segunda-feira
O procurador-geral da República, Augusto Aras, está passando por uma sabatina no Senado na manhã desta segunda-feira. Ele foi indicado para o cargo pelo presidente Jair Bolsonaro e sua gestão tem sido alvo de críticas e elogios desde que assumiu, em setembro de 2019.
Aras já se envolveu em diversas investigações e denúncias durante seu mandato. Sua postura em relação ao foro privilegiado tem sido muito debatida, assim como sua atuação em casos de grande repercussão. As críticas mais frequentes apontam para uma tendência de alinhamento com o governo, em detrimento da autonomia e independência do Ministério Público.
Paulo Gonet é mencionado durante sabatina de Augusto Aras
Durante a sabatina no Senado, o nome de Paulo Gonet, ex-procurador-geral da República, foi citado como exemplo de independência e firmeza no cargo. Muitos senadores têm usado Gonet como referência para questionar Aras sobre sua postura frente às investigações e processos de grande repercussão.
Na última quarta-feira, Aras foi alvo de críticas por ter se manifestado sobre a possibilidade de revisão da prisão após condenação em segunda instância, em um momento delicado para o governo. Sua fala foi interpretada como uma interferência indevida em um assunto de competência do Congresso e do Judiciário.
Pressão sobre o procurador-geral da República aumenta
A pressão sobre Augusto Aras tem aumentado nos últimos meses, com diversas vozes pedindo por mais transparência e independência em sua gestão. As críticas à sua atuação, somadas ao contexto político conturbado, tornam sua permanência no cargo cada vez mais instável. Resta aguardar os desdobramentos das investigações e o desenrolar das denúncias contra figuras importantes do governo e da oposição.
Fonte: © R7 Rádio e Televisão Record S.A
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