A descentralização do programa reduziu violência doméstica e aumentou atendimento a mulheres pela rede de proteção, com apoio psicológico, apoio militar e cumprimento das medidas.
A violência feminicídio se apresenta como um problema grave no Brasil, com as mulheres enfrentando muitas violências em diferentes contextos. A Patrulha Maria da Penha é um exemplo de como a sociedade pode se organizar para enfrentar esses desafios, com uma atenção especial para a violência psicológica.
Neste período do ano, a Patrulha celebra o primeiro ano de expansão de seu serviço para batalhões do interior do estado, o que inclui a participação em todas as regiões do Piauí atendidas pela Polícia Militar. Com a expansão do serviço, a patrulha se torna mais acessível às mulheres que enfrentam violência patrimonial e outras formas de violência doméstica, e que precisam de ajuda e apoio.
Transformando Vidas: Impacto da Patrulha Maria da Penha
Com a descentralização, o programa Patrulha Maria da Penha registrou um aumento expressivo no número de mulheres atendidas e uma drástica redução nas ocorrências de violência doméstica em diversas cidades. Estatísticas reveladoras mostram que, entre junho e outubro de 2024, quase 1.700 mulheres foram visitadas e aproximadamente 600 medidas protetivas foram atendidas, demonstrando o compromisso da equipe em combater a violência contra a mulher.
A eficácia do programa pode ser observada nos números, com 252 vítimas resgatadas e encaminhadas à rede de proteção, e 226 pessoas presas em 886 diligências policiais. A major Leoneide Rocha, comandante da Patrulha Maria da Penha no estado, destaca que o programa tem se mostrado eficaz no combate à violência contra a mulher, destacando a importância de proteger as vítimas de feminicídio e violência psicológica e patrimonial.
Apoio e Proteção: O Poder da Patrulha Maria da Penha
O programa Patrulha Maria da Penha acompanhou 1.305 medidas protetivas de urgência em 2024, um aumento de 376% em relação ao ano anterior, demonstrando a necessidade de apoio e proteção às vítimas de violência doméstica. Além disso, o programa oferece apoio psicológico e orientação às vítimas, reforçando a presença policial em áreas de risco com patrulhamento preventivo.
A atuação da Patrulha Maria da Penha no cumprimento da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) visa combater a violência doméstica e familiar contra as mulheres. Com atendimento humanizado e policiais qualificados, a Patrulha monitora, protege e acompanha mulheres em situação de violência, buscando levar segurança e reduzir a reincidência de agressões.
Impacto Real: Histórias de Vidas Mudadas
Um exemplo do impacto do programa é a história de Maria de Sousa, 45 anos, babá e moradora da zona Norte de Teresina. Vítima de violência psicológica e patrimonial em um relacionamento de três anos, Maria acionou o 190 em uma situação crítica, registrou boletim de ocorrência e obteve uma medida protetiva. Desde então, passou a ser acompanhada pela Patrulha Maria da Penha, recebendo apoio e orientação.
‘Eu me senti mais segura, porque, quando você não tem apoio, é diferente. Saber que você tem para onde ligar e que a equipe está pronta para lhe apoiar me deixou mais tranquila. Além disso, me serviu para encorajar outras mulheres que estão precisando’, relatou Maria.
A Patrulha Maria da Penha está trabalhando incansavelmente para proteger as mulheres vítimas de violência doméstica, evitando novos ataques ou represálias por parte dos agressores. Com a capacitação da tropa para atendimento diferenciado, a Patrulha Maria da Penha está reforçando a presença policial em áreas de risco com patrulhamento preventivo, garantindo a segurança das vítimas e a aplicação da lei.
Fonte: © A10 Mais
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