Ataque hacker de Israel causa 8 mortos e 2,7 mil feridos, explorando tecnologia antiga em dispositivos pequenos, enviando mensagens curtas para nichos específicos por meio de ataque remoto.
Um ataque remoto realizado por meio de pagers deixou oito mortos e 2,7 mil feridos no Líbano nesta terça-feira, 17. O grupo Hezbollah, que vinha utilizando os pagers como medida de segurança para evitar a infiltração de celulares por parte de Israel, foi o alvo do ataque.
O uso de pagers como dispositivos de comunicação de emergência não foi suficiente para evitar a tragédia. Os aparelhos, que eram utilizados para enviar mensagens curtas, não ofereciam a mesma segurança que os celulares, mas eram considerados uma opção mais segura para evitar a interceptação de mensagens por parte de Israel. A tecnologia de comunicação por pager ainda é utilizada em alguns casos, mas sua eficácia é questionada em situações de alta segurança. A busca por soluções mais seguras é uma prioridade para grupos que dependem de dispositivos de comunicação para suas operações.
O Resgate do Pager
O pager, um dispositivo de comunicação antiga, voltou a ser notícia devido a um ataque remoto atribuído a Israel. Esse aparelho de mensagem, que permitia receber mensagens curtas, foi um fenômeno nos anos 80. Com o surgimento dos primeiros celulares na década de 90, os pagers começaram a perder espaço, sendo relegados a nichos específicos, como médicos de plantão. No entanto, parece que esses dispositivos pequenos ainda têm um papel a desempenhar em certos contextos, como o caso recente envolvendo o Hezbollah.
A Tecnologia do Pager
A tecnologia por trás dos pagers é relativamente simples, permitindo que os usuários recebam mensagens curtas, geralmente de texto. Embora tenha sido superada pela tecnologia móvel moderna, os pagers ainda têm seu lugar em certos setores, onde a simplicidade e a confiabilidade são fundamentais. Além disso, esses dispositivos de comunicação são frequentemente usados em situações em que a segurança é uma prioridade, como em hospitais e em operações militares. No entanto, o ataque recente mostra que mesmo esses dispositivos antigos podem ser vulneráveis a ataques remotos.
Fonte: @Baguete
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