Luan Felipe Alves Pereira, preso após filmado arremessando Marcelo Barbosa Amaral. Felizmente, policiais não estavam em uma blitz na rua, mas uma motocicleta Yamaha Yamaha estava passando embaixo da ponte quando o carro estava parado. A Justiça Militar nomeou um juiz substituto que pode julgar o caso.
O processo penal contra o policial militar envolvido no caso segue em andamento. O policial foi preso em flagrante e está em prisão preventiva desde que o homem foi jogado da ponte. A corporação está em investigação, e a PM já emitiu uma nota oficial sobre o ocorrido.
A ocorrência aconteceu na madrugada do dia 22 de abril de 2022. Marcelo Barbosa Amaral, 25, disse à Polícia Civil que foi parado em uma blitz da polícia e negou que tivesse fugido e sido perseguido pelos PMs. Ele também afirmou que foi jogado da ponte por um policial militar, o que está sendo investigado. O caso foi registrado na 35ª DP e está sob investigação da Polícia Civil.
Policial Militar Preso por Agressão a Jovem
O policial militar Luan Felipe Alves Pereira, de 29 anos, foi preso sob suspeita de agressão a um jovem durante uma blitz na zona sul de São Paulo. O incidente foi gravado em vídeo e mostra o policial arremessando o jovem. Segundo a Polícia Civil, o jovem, Amaral, afirmou que estava passando pelo local quando foi parado na blitz e, em seguida, foi agredido pelo policial militar. Ele afirmou que se assustou e correu, e que o policial o levou pelo colarinho até perto de uma ponte, onde lhe ofereceu duas opções: pular da ponte ou jogá-lo com a motocicleta. Amaral disse que respondeu que não era ladrão e que a moto não era roubada, mas o policial o jogou de qualquer maneira.
O jovem contou que caiu no córrego e que moradores de rua que ficam embaixo da ponte o ajudaram a fugir. Ele pegou uma carona com um carro que estava passando e foi até uma UPA, onde declarou estar com medo. Moradores da Vila Clara, onde o crime ocorreu, afirmam que abordagens violentas de policiais militares são corriqueiras na região e que temem represálias.
O caso ganhou destaque após a Polícia Militar ser acusada de abusos de autoridade na região. O Tribunal de Justiça Militar de São Paulo decretou a prisão do policial, afirmando que a ocorrência teve início com um fato considerado ‘questionável’: o policial teria ligado para um agente de seguros para perguntar se havia alguma moto roubada sendo rastreada na região. Além disso, o juiz substituto da Justiça Militar, Fabrício Alonso Martinez Della Pachoa, afirmou que o policial não fez o devido registro de todos os fatos que ocorreram naquela noite e tampouco indicou qual a destinação dada à moto do rapaz agredido.
A defesa do policial militar argumenta que ele já está sendo punido e penalizado, e que a manutenção da prisão preventiva é desnecessária. O advogado Raul Marcolino afirmou que a prisão do policial é fundamentada em questões de hierarquia e no clamor público do caso, mas que isso não justifica a manutenção da prisão.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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