A doença-chamada Atrofia do Ouvido Interno, ocorre em pacientes que apresentam anormal no ouvido, prejudicando a transmissão do som ambiente, prejudicando a audição.
A otosclerose é uma condição rara que afeta a audição, caracterizada pela formação de placas de tecido cicatricial no interior da orelha média. Essas placas podem causar danos ao perílio membranoso, o que leva a perda auditiva. Uma pesquisa realizada em 2015 na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) identificou uma relação entre a otosclerose e o vírus da gripe. Outras teorias sobre a causa da otosclerose incluem genética e fatores hormonais.
A otosclerose pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em jovens adultos. No caso da apresentadora Adriane Galisteu, a doença foi diagnosticada quando ela tinha 35 anos de idade. A otosclerose pode causar apenas perda auditiva unilateral ou bilateral. A apresentadora usou um aparelho auditivo e teve a transposição de um rim para tratar a doença. A otosclerose é uma doença incurável, mas o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas.
Desvendando a Otosclerose: Um Problema Auditivo com Implicações Hormonais
A otosclerose é uma doença que afeta o ouvido interno, levando a um crescimento ósseo anormal no ouvido, o que pode prejudicar a transmissão do som do ambiente para o ouvido interno. Essa condição, também conhecida como doença do estribo, é mais comum em mulheres do que em homens, principalmente devido a fatores hormonais.
A especialista em otorrinolaringologia, Tanit Sanchez, destaca que o principal sintoma da otosclerose é a perda auditiva progressiva, que geralmente começa em um ouvido e pode afetar o outro. Outros sintomas comuns incluem zumbido, dificuldade em ouvir sons baixos ou sussurros, tontura ou problemas de equilíbrio, e sensação de que a própria voz soa mais alta ou diferente (paracusia). Esses sintomas podem se desenvolver gradualmente ao longo de meses ou anos, mas nem sempre ocorrem em todos os pacientes.
O diagnóstico da otosclerose envolve uma série de passos, incluindo:
* História clínica detalhada, incluindo histórico familiar de perda auditiva
* Exame físico, incluindo testes auditivos, como audiometria tonal, vocal e de campo
* Em alguns casos, a tomografia computadorizada pode ser necessária para avaliar a extensão da doença
O tratamento da otosclerose pode variar dependendo da gravidade e das preferências do paciente. As opções mais comuns incluem:
* Observação e monitoramento para casos leves ou moderados
* Aparelhos auditivos podem ajudar a compensar a perda auditiva e/ou o zumbido
* A cirurgia é um procedimento que substitui o estribo afetado por uma prótese
* A suplementação com bifosfonados pode ajudar a retardar a progressão da doença em alguns casos
A otosclerose é uma condição que pode ser influenciada por fatores hormonais, especialmente os estrogênios. Mulheres com mais de 20 anos de idade são mais propensas a desenvolver a doença do que homens, e a condição frequentemente se manifesta ou piora durante a gravidez, ou menopausa. Além disso, há uma possível interação entre predisposição genética e fatores hormonais.
Fonte: @ Terra
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