Habitantes de áreas afetadas pelos fenômenos extremos de calor ultrapassam o estresse, com mortes devastadoras.
Em meados de 2023, a Terra registrou temperaturas extremas, destruindo o recorde que vigorava desde 2016. Essa mudança significativa foi registrada em todo o planeta, com as temperaturas médias globais alcançando 1,18 °C acima da média do século 20.
A temperatura média global aumentou de forma significativa em 2023, superando o recorde anterior. Isso foi um reflexo do calor extremo que afetou todo o planeta. As consequências desse aumento de temperatura estão sendo sentidas em todo mundo, com impactos negativos na causa do calor e nos ecossistemas naturais.
Os Difíceis Impactos do Calor Extremo no Mundo
O valor de 2 graus Celsius, embora seja pequeno, é significativo quando se considera a temperatura média do planeta. Uma pesquisa recente, publicada na revista PNAS, trouxe uma preocupação alarmante: ondas de calor extremas estão ocorrendo em diversas regiões do mundo, excedendo as previsões dos modelos tradicionais de aquecimento global. Esses fenômenos trazem impactos devastadores, como mortes em massa, destruição de plantações e incêndios florestais em diversos continentes.
hong Kong e a China central têm sido particularmente afetadas por esses eventos climáticos extremos. Regiões como o Japão, a Península Arábica e o leste da Austrália também estão sendo afetadas de maneira significativa. Em outras partes do mundo, como o noroeste do Canadá e suas ilhas do Alto Ártico, norte da Groenlândia, extremo sul da América do Sul e manchas na Sibéria, Texas e Novo México, também estão sendo afetadas por esses eventos climáticos extremos.
Um dos exemplos mais dramáticos e consistentes das ondas de calor extremo ocorreu no noroeste da Europa. Nos anos de 2022 e 2023, esses surtos de aquecimento localizado contribuíram, respectivamente, para cerca de 60 mil e 47 mil mortes em países como Alemanha, França e Reino Unido. Os fenômenos são descritos pelos autores como ‘alargamento de cauda’, que é aquela curva que se estende para valores extremos. Esse alargamento da cauda superior mostra como os extremos de calor (eventos mais raros e severos) estão se tornando mais comuns ou mais intensos do que o esperado.
O estresse por calor também afeta áreas com vegetação, tornando a evaporação e a retenção de água mais difícil, o que pode levar a uma redução na capacidade de arrefecimento natural. Essas alterações podem contribuir para a intensificação das ondas de calor e afetar ainda mais as regiões mais vulneráveis.
Como as causas exatas das ondas de calor ainda não são totalmente compreendidas, os científicos sugerem que a classe de ondas de calor seja classificada de maneira semelhante aos furacões, para que as pessoas possam se preparar melhor para esses eventos extremos. Além disso, é importante investir em sistemas de ar condicionado e outros recursos para ajudar a proteger as populações mais vulneráveis contra os impactos do calor extremo.
Consequências Devastadoras das Ondas de Calor
O calor excessivo já mata mais pessoas em território norte-americano do que eventos como furacões, tornados, inundações e incêndios florestais somados. Isso torna a adaptação das populações às ondas de calor extremas um grande desafio. Regiões tradicionalmente mais frias, por exemplo, podem não ter sistemas de ar condicionado adequados, tornando os habitantes incrivelmente vulneráveis.
Para mitigar esses impactos, é fundamental que os governos e organizações internacionais trabalhem juntos para desenvolver estratégias de adaptação e mitigação ao aquecimento global. Isso inclui investir em sistemas de ar condicionado, desenvolver tecnologias de arrefecimento natural e promover mudanças comportamentais para reduzir o consumo de energia e o impacto ambiental.
Riscos Futuros e Preparativos
O grande risco é que os seres humanos podem não estar preparados para se adaptar rapidamente a esses impactos climáticos extremos. As ondas de calor extremas podem ter consequências devastadoras, como mortes em massa, destruição de plantações e incêndios florestais, em regiões que não estão preparadas para lidar com esses eventos extremos.
Para não deixar as populações à mercê dessa nova realidade, é fundamental que sejam desenvolvidas estratégias de adaptação e mitigação ao aquecimento global. Isso inclui investir em sistemas de ar condicionado, desenvolver tecnologias de arrefecimento natural e promover mudanças comportamentais para reduzir o consumo de energia e o impacto ambiental. Além disso, é importante que os governos e organizações internacionais trabalhem juntos para desenvolver políticas e programas de adaptação e mitigação ao aquecimento global.
Fonte: @Tech Mundo
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