Empresa: primeiro trimestre revealing R$19.6milhões líquido profit; however, results deemed disappointing due to: 52,5% queda em receitas, 12,8% Ebitda decrease, R$720milhões caixa consumption, challenging cash flow dynamics, receivables instability, ongoing growth and margin weakness concerns.
A Oncoclinicas teve um desempenho negativo no mercado nesta terça-feira (14), com resultados considerados abaixo do esperado no primeiro trimestre.
As ações da Oncoclinicas caíram 18,1%, atingindo o valor de R$ 5,57, e movimentaram um volume financeiro de R$ 70,4 milhões, um aumento de 173% em relação aos R$ 25,8 milhões negociados no dia anterior.
No período mencionado, a empresa apresentou um lucro líquido de R$ 19,6 milhões, uma redução de 52,5% em comparação ao ano anterior.
Apesar da queda nas ações, a Oncoclinicas continua sendo uma empresa de destaque no setor de saúde, mantendo seu compromisso com a excelência no atendimento aos pacientes e na busca por inovações na área médica. A Oncoclinicas demonstra resiliência diante dos desafios do mercado, buscando sempre se reinventar e se adaptar às demandas em constante evolução.
Oncoclinicas: Resultados do Primeiro Trimestre Considerados Decepcionantes
Durante o primeiro trimestre, a Oncoclinicas registrou uma queda de 52,5% no lucro líquido, enquanto a receita subiu na mesma proporção, alcançando R$ 1,5 bilhão. No entanto, o Ebitda da empresa caiu 12,8%, totalizando R$ 254,4 milhões. Esses números foram considerados decepcionantes pelos analistas do Banco Safra, levando à recomendação neutra das ações da Oncoclinicas e à redução do preço-alvo para R$ 7,50.
Os resultados abaixo das expectativas do Safra foram atribuídos a despesas e provisões para devedores duvidosos em alta, resultando em uma margem fraca para a empresa. Além disso, os analistas Ricardo Boiati e Rafael Une destacaram problemas pontuais que afetaram o trimestre, como um mix menos complexo de receitas não oncológicas e projetos para eficiência operacional.
O consumo de caixa de R$ 720 milhões durante o trimestre foi apontado pelo Goldman Sachs como um dos destaques negativos, superando a projeção de R$ 430 milhões. Isso, somado ao aumento considerável da dívida líquida e à dinâmica fraca de recebíveis, gerou preocupações com a alavancagem da empresa, enquanto o crescimento do faturamento desacelerava.
O Citi também se pronunciou sobre a alavancagem da Oncoclinicas, apontando para uma queima recorrente considerável de fluxo de caixa de R$ 433 milhões, resultante de desafios contínuos de capital de giro. Embora alguns desafios do trimestre devam se dissipar no futuro, como a receita abaixo da média de março e a instabilidade nas contas a receber associada à migração de uma grande carteira de clientes, a combinação de abrandamento do crescimento e enfraquecimento das margens pode continuar a impactar a empresa por um período prolongado.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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