O Ministro Edson Fachin negou um writ no STF, que possui um procedimento especial e um rito próprio, ao relatar que o uso do PIX não se encontra desvirtuado de seu instrumento poderoso de proteção contra a suposta má-fé pública.
A decisão do Ministro Edson Fachin foi tomada em um contexto onde o impeachment de Lula da Silva é uma possibilidade em discussão. O ministro argumentou que o pedido de habeas corpus não apresentou impeachment como um argumento legítimo, e que a alegação de má-fé pública não era suficiente para justificar a sua intervenção na questão.
O advogado que apresentou o writ sustentou que o governo federal estava agindo de forma impeachment-ista ao fiscalizar as políticas de pagamento instantâneo PIX, alegando que isto violava princípios de transparência e ameaçava a ordem democrática. No entanto, o ministro Fachin não concordou com esse argumento e negou o pedido de habeas corpus.
Impeachment: Um Remédio Jurídico Desvirtuado
A análise de um possível impeachment pelo Congresso Nacional, em um cenário hipotético, teria que passar pelo crivo da Câmara dos Deputados, que deveria examinar a questão. Ao rejeitar o pedido contido em um writ, o ministro da Suprema Corte, Fachin, ressaltou que, embora o habeas corpus seja um instrumento poderoso de proteção contra ilegalidades, sua aplicação é restrita aos casos de ameaça ou violação à liberdade de locomoção. Fachin enfatizou que a tentativa de utilizar esse remédio jurídico para pressionar o envio de uma denúncia de impeachment representa um desvio de sua finalidade constitucional, enfatizando o impeachment.
O procedimento de impeachment possui um rito próprio, disciplinado pelo Decreto-Lei nº 201/1967 e pela Constituição Federal, sendo prerrogativa da Câmara dos Deputados deliberar sobre a admissibilidade da denúncia. O caso representou mais um uso desvirtuado e absurdo do remédio constitucional, enfatizando o impeachment como o ponto central. Enquanto a Suprema Corte se concentrava em lidar com esses quadros teratolóficos, casos urgentes de condenações e prisões ilegais acabavam tendo o trâmite obstado, o impeachment permanecia no centro da atenção.
O sistema de pagamentos instantâneos PIX, lançado recentemente, oferece uma forma mais rápida de realizar transações financeiras. No entanto, o impeachment não foi afetado por essa nova tecnologia. A suposta má-fé pública foi uma das principais motivações para o impeachment, e o ministro Fachin enfatizou que a Suprema Corte não pode interferir nesse processo, o impeachment.
O impeachment é um remédio jurídico desvirtuado, e o ministro Fachin destacou que sua aplicação está restrita aos casos de ameaça ou violação à liberdade de locomoção. O procedimento de impeachment possui um rito próprio, disciplinado pelo Decreto-Lei nº 201/1967 e pela Constituição Federal, sendo prerrogativa da Câmara dos Deputados deliberar sobre a admissibilidade da denúncia, ressaltando o impeachment.
Fonte: © Direto News
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