Biografia de Francisco de Assis, o Maníaco do Parque, revela novas informações sobre sua história, marcada por conflito interno, dissonância de gênero e busca por identidade de gênero em um regime fechado, onde a força de fazer escolhas era crucial.
O Maníaco do Parque, Francisco de Assis, revelou em sua biografia que, se fosse libertado, não hesitaria em cometer novos crimes. Essa declaração chocante foi registrada no livro “Francisco de Assis – O Maníaco do Parque“, escrito pelo jornalista Ullisses Campbell e lançado recentemente. A obra narra a vida do motoboy que confessou ter assassinado 9 mulheres e atacado outras 23, nos anos 1990.
Considerado um criminoso serial, Francisco de Assis deixou uma trilha de terror em sua passagem, deixando marcas indeléveis na sociedade. Seu histórico de violência é um exemplo de como um indivíduo pode se tornar um assassino em série, sem mostrar remorso ou arrependimento. A biografia de Francisco de Assis serve como um alerta para a necessidade de uma reflexão mais profunda sobre a natureza humana e os fatores que levam alguém a se tornar um killer sem escrúpulos. A justiça deve ser feita para garantir que crimes como esses não se repitam.
O Maníaco do Parque: Um Caso de Assassinato em Série
O Maníaco do Parque, Francisco de Assis Pereira, é um criminoso serial que cometeu uma série de assassinatos brutais no Parque do Estado, na zona sul de São Paulo. Ao ser interrogado pelo delegado Sérgio Luís da Silva Alves, Francisco afirmou que, se fosse solto, continuaria a cometer crimes, pois sentia uma força irresistível de fazer o mal que só crescia. Essa declaração revela a profundidade da sua doença mental e a necessidade de um tratamento adequado.
O autor Ulisses estudou a vida de Francisco por dois anos, ouvindo mais de 40 sobreviventes, lendo milhares de páginas dos processos penais e acessando laudos de 12 exames realizados por psicólogos e psiquiatras. Além disso, entrevistou familiares do homem, incluindo sua mãe, Maria Helena de Souza Pereira. Uma análise feita em 1998 mostrou que Francisco tinha uma percepção de gênero distorcida, revelando um conflito interno significativo e uma dissonância de gênero.
A Infância e a Formação do Maníaco do Parque
A infância de Francisco foi marcada por abusos e traumas, que podem ter contribuído para a formação de sua personalidade assassina. O autor do livro também aborda a soltura de Francisco, que está prevista para ocorrer daqui a quatro anos. Francisco foi condenado a 268 anos de prisão, dos quais cumprirá 30, período máximo de reclusão no país na época em que foi sentenciado. Nos ataques, ele estuprava, mordia e estrangulava as vítimas, revelando uma crueldade sem precedentes.
Recentemente, a mãe de Francisco revelou que está disposta a recebê-lo após a soltura, embora anteriormente tenha declarado que não o receberia de volta. ‘A minha casa está aberta a todo momento que ele [quiser]. Não sei dele, se ele vai querer’, confessou. Essa declaração revela a complexidade da relação entre Francisco e sua mãe, e a necessidade de um apoio emocional e psicológico para ambos.
O Caso Francisco de Assis Pereira
Francisco de Assis Pereira protagonizou um dos maiores escândalos do Brasil, em 1998, quando assustou a cidade de São Paulo. Ele foi condenado a mais de 280 anos de prisão pelo assassinato de 7 mulheres, embora tenha confessado a morte de 9. Segundo apuração das autoridades, o criminoso também teria estuprado 9 de suas 16 vítimas. Atualmente, o criminoso está na Penitenciária Orlando Brando Filinto, de Iaras (SP), onde cumpre a sentença desde 22 de maio de 2009. O caso de Francisco de Assis Pereira é um exemplo de como a doença mental pode levar a atos de violência extrema, e a necessidade de um tratamento adequado e um regime fechado para garantir a segurança da sociedade.
Fonte: @ Hugo Gloss
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