Desenvolvedor recém-formado passou por 2 testes rigorosos, 80 horas de batalha, em empresa tóxica que abusa do trabalho.
A Geração Z tem se destacado por sua postura firme contra os abusos trabalhistas, e a história de um jovem recém-formado desenvolvedor é um exemplo disso. Esse jovem, que recentemente terminou sua formação acadêmica, decidiu compartilhar sua experiência em seu primeiro dia de trabalho em uma empresa, mostrando como rapidamente ele percebeu que o clima de trabalho não era saudável.
No entanto, a Geração Z tem uma visão diferente sobre a dinâmica das relações de trabalho e não cria para si ou para os outros expectativas de tolerância com o exercício abusivo do poder. A história do desenvolvedor é um exemplo disso, mostrando como a atitude da Geração Z em relação ao trabalho pode ser caracterizada por uma busca por uma nossa qualidade de vida e um ambiente de trabalho mais saudável.
Tendências de Geração Z
Na era atual, a Geração Z está cada vez mais presente no mercado de trabalho. Um jovem, que compartilhou sua história nas redes sociais, descreveu seu chefe como tóxico, destacando a falta de respeito pelos limites pessoais. Segundo seu relato, no primeiro dia de trabalho, em outubro, o gestor fez claras expectativas de compromissos excessivos, como trabalhar além do horário normal sem remuneração. O trabalhador mencionou a necessidade de estabelecer limites para isso e seu chefe o zombou, afirmando que a preocupação com o equilíbrio entre vida pessoal e profissional era um ‘comportamento das nações ocidentais desenvolvidas’. Este tipo de abordagem é preocupante, especialmente considerando que 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem com a síndrome de burnout devido ao esgotamento mental causado pelo estresse crônico no trabalho, segundo dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT). A síndrome caracteriza-se por exaustão emocional, despersonalização e perda de realização pessoal. Para mitigar esses efeitos, é essencial aprender a impor limites no trabalho, reorganizar prioridades e inserir momentos de lazer e descanso na rotina. Atividades físicas e técnicas de relaxamento também são fundamentais. Em alguns casos, medicamentos podem ser indicados para aliviar sintomas como ansiedade ou depressão. Este caso, embora tenha ocorrido na Índia, não é isolado e reflete uma tendência mais ampla entre a Geração Z em países asiáticos, que busca fugir de empresas que não respeitam seus desejos. O jovem mencionou que não estava disposto a trabalhar além do horário normal, mas sim a evitar os ataques pessoais e a humilhação. Ele contou que seu superior riu do fato de ele gostar de ter tempo livre para ler ou praticar esportes e que a empresa não tinha política de horas extras, mas esperava que as pessoas trabalhassem além do horário comercial todos os dias. Além disso, o jovem teve que passar por um longo processo seletivo, que envolveu provas extensas, incluindo uma tarefa relacionada ao produto da empresa, que não foi revelada durante o processo seletivo. Este tipo de abordagem pode levar a uma síndrome de burnout, mas também pode afetar a saúde mental e emocional dos jovens trabalhadores.
Fonte: @ Minha Vida
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