Orientações médicas e textos de saúde assinados por profissionais de primeira linha do Brasil sobre exploração predatória do meio ambiente, desrespeitar o meio, impacto na saúde humana, termo ecoansiedade e perda de biomas.
A destruição das florestas e a poluição de rios, mares e cidades são consequências diretas da exploração predatória do planeta. Os biomas são alterados, causando um desequilíbrio grave que se reflete no aquecimento global, em secas e catástrofes.
A mudança climática é um dos principais impactos da devastação ambiental. Com o aumento da temperatura média da Terra, ocorrem alterações no padrão de precipitação, levando a secas e inundações. Além disso, a mudança climática afeta a saúde humana, aumentando o risco de doenças relacionadas ao calor e à poluição do ar.
Mudanças climáticas: impacto na saúde mental
O medo de futuros desastres e a dúvida sobre o que está por vir podem causar angústia e desesperança, aumentando o risco de transtornos mentais. Embora o termo ‘ecoansiedade’ não seja formalmente reconhecido, ele descreve a ansiedade decorrente de preocupações com o meio ambiente e as mudanças climáticas. Populações vulneráveis, como crianças e adolescentes, idosos, e pessoas de baixa renda, estão mais suscetíveis a esses efeitos.
Prevenção e intervenção
É fundamental fornecer educação adequada para a idade, incentivando a participação em projetos comunitários relacionados à sustentabilidade e à ação climática. Além disso, garantir o acesso a recursos de saúde mental, como aconselhamento e grupos de apoio, é crucial para lidar com a ansiedade e o estresse relacionados ao clima. É também essencial promover o engajamento em projetos focados em soluções climáticas.
Idosos e comunidade
Para os idosos, é importante incentivar atividades e conexões sociais que fortaleçam o senso de comunidade e apoio, além de fornecer informações claras e acessíveis sobre as mudanças climáticas e seus impactos. Estratégias gerais para a comunidade incluem estimular atividades que conectem os indivíduos com a sociedade e com a natureza, promover um senso de comunidade e apoio entre as pessoas afetadas pelas mudanças climáticas, e defender políticas que abordem tanto as mudanças climáticas quanto seus impactos na saúde mental.
Desastres climáticos
O exemplo mais recente do que já vivenciamos é a enchente no Rio Grande do Sul no primeiro semestre de 2024, considerada um dos maiores desastres climáticos da história do estado. Outro desastre significativo no país foram os graves incêndios florestais, intensificados pela seca. Na Amazônia, os incêndios aumentaram exponencialmente, com quase 54 mil focos registrados até setembro, marcando o maior número em 14 anos. O Pantanal enfrentou uma das piores temporadas de incêndios da história recente, com mais de 3.800 focos registrados entre 1º e 27 de agosto de 2024.
Prevenção e solidariedade
A solidariedade é muitas vezes vista após o desastre, mas podemos nos engajar e unir para prevenir os desastres e os transtornos mentais que vêm em seu rastro. É essencial trabalhar juntos para criar soluções climáticas e promover a saúde mental.
Fonte: @ Veja Abril
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