Orientações médicas e textos de saúde assinados por profissionais de saúde. Empatia e consideração são fundamentais, não podem ser substituídas por tecnologia, perspectiva humana é essencial para otimizar cuidado saúde, enfrentar doenças, diagnósticos e tratamentos com sabedoria.
A inteligência artificial é uma ferramenta de apoio essencial no desenvolvimento de novas terapias e tratamentos no _ambiente de saúde_. Além disso, a _inteligência artificial_ tem o potencial de ajudar a identificar _padrões_ de doenças raras, aumentando o tempo de vida dos pacientes. Com isso, a _inteligência artificial_ se torna um componente vital na _revolução médica_.
A inteligência artificial permite a _análise de grandes volumes de dados_, o que ajuda a identificar _padrões de saúde_, permitindo que os médicos _aprimorem_ suas habilidades no diagnóstico e no _tratamento_. A inteligência artificial também pode _apoiar_ os médicos na _tomada de decisões_ clínicas, ajudando a _melhorar_ o _desempenho_ e a _experiência_ geral das pacientes. Com isso, a medicina se torna mais _eficaz_ e _eficiente_, trazendo _benefícios_ para a saúde pública.
A Inteligência Artificial no Labirinto da Saúde
A perspectiva de otimizar e aumentar a eficiência do sistema de saúde é tentadora, mas é fundamental reforçar que a Inteligência Artificial (IA) jamais substituirá a experiência, a ética e o julgamento clínico humano, pilares essenciais para a prática médica. Doenças, diagnósticos, tratamentos e prevenção formam conjuntos epidemiológicos fundamentais para que o médico oriente o seu caso e a IA inteligente pode ajudar nisso. No entanto, cada ser humano é único na sua história, no seu nicho social, habitacional e suas emoções, constituindo um intrincado labirinto com sutilezas que nunca vão aparecer na máquina, nos prontuários eletrônicos.
Portanto, o uso da IA, que representa compromisso com a ciência, não pode abolir a intuição e a percepção delicada do subjetivo. A formação humana e a experiência do médico são fundamentais para aplicar a medicina baseada em evidências, uma abordagem que reúne as melhores informações científicas disponíveis para tomar decisões clínicas. Não basta simplesmente aplicar as conclusões de um estudo, é necessário avaliar sua qualidade metodológica, validade, aplicabilidade à população-alvo e consistência dos resultados.
Há que se considerar a experiência do examinador e as preferências e valores do paciente, dentro da sua história de vida e de suas necessidades. É aí que entra o fator humano, a experiência que deve nortear o dia a dia do médico e nele a questão ética. Ignorar este imenso universo em troca da conclusão da IA inteligente é entrar no obscuro de sua caixa preta. A entrada neste sistema com milhões de arquivos, bancos de dados gigantescos e de diferentes origens, computadores e mais, os milhares de programadores e usuários de IA, traz para o produto final a possibilidade de agregar uma grande ajuda, mas também de estar produzindo cenários alucinados e conduzindo o médico a erros.
Seja por regras estabelecidas pelo programador (os algoritmos) de forma errônea ou maliciosa. Também é onde estão os desafios éticos, relacionados à privacidade e confidencialidade, ao risco de enviesamento que corrompe a trilha de equidade e desafios à transparência e clareza do racional. Como garantir a proteção de dados do paciente contra acessos não autorizados? Como evitar discriminações e garantir que não estamos lidando com resultados que no final, ampliam a iniquidade? Como assegurar que os processos e decisões complexas dos sistemas sejam compreensíveis para profissionais de saúde e pacientes?
A questão é tão relevante que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e instituições internacionais como o Vaticano entraram na discussão para estabelecer diretrizes éticas e práticas para o uso dessa tecnologia. Aqui no Brasil, esse movimento é liderado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e pelo Instituto Ética Saúde (IES). Mais de 20 entidades, empresas e pessoas físicas, com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e do Ministério da Saúde, reafirmaram o compromisso com o Marco de Consenso para a Colaboração Ética Multissetorial na Área de Saúde. Trata-se de um dos maiores desafios éticos da era da Inteligência Artificial.
Fonte: @ Veja Abril
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