Não ter filhos permite mais tempo e dinheiro para o que queremos, de acordo com pesquisas.
A queda da taxa de natalidade global é um dos principais desafios enfrentados pela sociedade contemporânea. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como mudanças nos padrões de vida, aumento da educação feminina e acesso a métodos de contracepção. No entanto, a questão central é por que as pessoas não estão mais desejando ter filhos.
O cenário de queda na natalidade está se agravando, e especialistas apontam para a crise financeira como um dos principais fatores que contribuem para essa situação. Com a falta de perspectivas econômicas, as pessoas estão adiando ou abandonando a ideia de ter filhos, o que afeta diretamente a taxa de natalidade. Além disso, a queda na taxa de natalidade é também um reflexo da crise de valores e da perda de sentido na vida, como expresso na frase “o mundo está mudando e não sei se é o que eu quero”. Com a globalização e o avanço tecnológico, a sociedade está passando por uma grande transformação, e as pessoas estão começando a questionar o que é importante na vida. Nesse contexto, a queda na taxa de natalidade é um reflexo de uma sociedade em busca de novos valores e de uma nova forma de viver.
Queda da Quota de Nascidos
A queda da taxa de natalidade avança sem traumas no mundo contemporâneo, com uma intensidade que varia de país para país. No Japão, por exemplo, uma ideia distópica ganhou força: proibir mulheres com mais de 25 anos de se casarem. Isso reflete a descrença na ideia de ter filhos como um requisito para a formação da unidade familiar.
A percepção dos jovens adultos sobre a decisão de ter ou não filhos está mudando no mundo ocidental. Nos Estados Unidos, por exemplo, a proporção de adultos com menos de 50 anos que afirmam ter pouca probabilidade de ter filhos aumentou 10 pontos percentuais entre 2018 e 2023. Esta mudança não se deve apenas à crise de natalidade, mas também à percepção de que ‘querem se concentrar em outras coisas’, ‘estão preocupados com o estado do mundo’, ‘não têm condições de ter um filho’ e ‘não gostam muito de crianças’.
Fonte: @ Minha Vida
Comentários sobre este artigo