Nubank reforça investimento em fintechs fora do País, liderando aporte no Tyme Group, com operações na África do Sul e nas Filipinas.
A entidade financeira Nubank, concebida em 2013, buscou superar as instituições bancárias tradicionais no Brasil. No entanto, suas ações se estenderam a um campo ainda mais amplo, desafiando os limites geográficos. A expansão da Nubank transpôs fronteiras em 2019 quando o Nubank conquistou o México, num primeiro passo em sua conquista exterior. Em 2020, a empresa estabeleceu seu pé na Colômbia.
Com a estreia no México em 2019, o Nubank, banco digital, alavancou sua capacidade de desbancarização, oferecendo novas experiências aos seus clientes. Este movimento foi um passo importante para aumentar as operações e serviços financeiros. Em 2020, seu tesouro de investimentos foi ampliado com a chegada na Colômbia, permitindo às pessoas acessar aplicativos de finanças de forma mais eficiente e conectada, trazendo uma experiência mais personalizada para os usuários.
Desbancarização em Foco: Nubank Investe em Fintechs Fora do País
Desde a sua última incursão, o Nubank ; tem apostado em uma estratégia de expansão global, diversificando sua base de mais de 110 milhões de clientes. Acompanhando essa tendência, a empresa tem reforçado seu compromisso com investimentos em fintechs fora do País, visando dar vazão às suas ambições globais. A mais recente parceria foi anunciada na noite de segunda-feira, 16 de dezembro, com a empresa assinando um cheque de US$ 150 milhões e liderando a rodada Série D de US$ 250 milhões captada pelo Tyme Group, banco digital com operações na África do Sul e nas Filipinas.
Essa aposta no Tyme Group ; é uma outra via importante dessa expansão global, pois o Nubank não parte do zero’, diz Flávio Conde, analista de investimentos da Levante. Antes de desembarcarem como um banco, eles conseguem testar novos mercados gastando relativamente pouco. E com um risco muito menor’. Com o investimento, o Nubank reforça o caminho alternativo que começou a ser percorrido em agosto de 2021, quando a empresa coliderou a rodada série B de US$ 44 milhões da Jupiter, banco digital da Índia, com a Sequoia Capital e a Matrix Partners.
O aporte na fintech fundada em 2019 teve ainda a participação de fundos como Global Founders Capital, Mirae Assets Ventures e Addition Ventures. Na época da rodada, a startup indiana acabara de lançar um aplicativo beta para convidados e foi avaliada em mais de US$ 300 milhões. Já em seu segundo movimento nessa direção, o Nubank também teve a companhia da Sequoia Capital, que liderou o investimento seed de US$ 17,6 milhões no DBank, banco digital do Paquistão. Fundada em 2021, a fintech atraiu ainda nomes como o Askari Bank na rodada, anunciada em julho de 2022.
Esses três investimentos se conectam com países que têm grandes populações e um alto índice de desbancarização’, diz Conde, da Levante. Por meio de outras empresas, o Nubank está tendo acesso a mercados que somam quase 2 bilhões de pessoas. Com sede em Cingapura, o Tyme Group, o investimento mais recente dentro dessa tese, abre as portas para uma base de mais de 15 milhões de clientes distribuídos nas operações do banco digital na África do Sul e nas Filipinas.
A perspectiva é de que esse ‘laboratório’ cresça muito em breve. A fintech destacou que, a partir dos novos recursos captados, o plano é acelerar a expansão para os mercados da Indonésia e do Vietnã, país em que o Tyme Group já mantém atualmente um hub de desenvolvimento. Acreditamos que o Tyme Group está bem posicionado para se tornar um dos bancos digitais líderes na África e no sudeste da Ásia’, afirmou, em nota, David Vélez, fundador e CEO do Nubank. Estamos empolgados em trabalhar com eles para compartilhar muitos dos nossos investimentos e desenvolveros.
Fonte: @ NEO FEED
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