ouça este conteúdo
Após acusação de incêndio criminoso e apropriação indébita, recurso pode mudar o destino da praia em Maracaípe, litoral Sul.
Muro na praia de Pernambuco Imagem: Divulgação Globo Um muro com extensão superior a 500 metros construído na faixa de areia de Maracaípe, em Ipojuca, litoral Sul de Pernambuco, tem sido o centro das atenções nos últimos dias. A polêmica que perdura por mais de um ano inclui empresários, as autoridades locais e uma família proprietária de um terreno. Receba as últimas atualizações diretamente no WhatsApp!
A barreira construída na praia de Maracaípe, em Ipojuca, tem gerado debates acalorados sobre a preservação ambiental e o direito de propriedade. A estrutura divide opiniões e levanta questionamentos sobre a relação entre o desenvolvimento urbano e a conservação da natureza. Acompanhe as notícias em tempo real para mais detalhes!
O Muro de Troncos de Coqueiros no Pontal de Maracaípe
Há algum tempo, a família proprietária ergueu uma estrutura peculiar na região: um muro feito de troncos de coqueiros. No entanto, logo surgiram reclamações de comerciantes, alegando que a barreira estava dificultando o acesso à praia, transformando-a em uma verdadeira barreira para quem deseja desfrutar do litoral de Maracaípe.
A Controvérsia em Torno da Barreira na Praia de Ipojuca
A situação ganhou destaque, atraindo a atenção da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) de Pernambuco, que determinou a remoção da cerca que se transformou em um verdadeiro empecilho para os frequentadores da praia. No entanto, a família Fragoso obteve uma liminar que suspendeu a demolição da estrutura, mantendo o muro de pé por enquanto.
Artigos Relacionados
Detalhes sobre a Estrutura na Praia de Ipojuca
O muro de troncos de coqueiros foi construído no Pontal de Maracaípe, próximo ao encontro das águas do Rio Maracaípe com o Oceano Atlântico, em uma propriedade de mais de 10 hectares pertencente à família Fragoso. Localizada no litoral Sul de Pernambuco, a praia em questão é um ponto turístico importante, vizinha de Porto de Galinhas.
A Defesa dos Proprietários e as Reclamações dos Comerciantes
Os proprietários argumentam que o muro não visa restringir o acesso à praia, mas sim proteger a propriedade de invasões e preservar o ambiente local. Por outro lado, os comerciantes alegam que a estrutura limita o espaço disponível na faixa de areia, especialmente em períodos de maré alta, prejudicando seus negócios e levando a conflitos na região.
Os Conflitos em Torno do Muro na Praia de Pernambuco
Além das questões de acesso e preservação ambiental, os comerciantes acusam a família Fragoso de remover a restinga da praia e relatam incidentes de incêndios suspeitos em suas barracas. Enquanto os vendedores afirmam que os incêndios foram criminosos, os proprietários defendem suas ações como medidas necessárias para manter a ordem na região.
A Resolução do Conflito e os Próximos Passos
Em meio a essa disputa, a Justiça autorizou a construção do muro em 2021, com a CPRH e a SPU respaldando a iniciativa. A estrutura, composta por troncos de coqueiro e areia, foi erguida em duas etapas, totalizando 250 metros de extensão. Enquanto o impasse persiste, a comunidade local aguarda por uma solução que concilie os interesses de todos os envolvidos.
Fonte: @ Terra
Comentários sobre este artigo