Aumento do imposto de importação de módulos fotovoltaicos e mudança no benefício de exportação da China impactam a matriz elétrica brasileira e o setor de energia solar.
A partir de 2023, com o aumento da alíquota do _Imposto de Importação_ sobre módulos fotovoltaicos para 25%, o mercado de _Geração Distribuída_ será diretamente afetado, elevando em 13% o preço do kit solares para residências.
Essa medida, anunciada em 2022, visa ajustar a arrecadação fiscais e reforçar a base de tributárias do governo. No entanto, a consequência imediata será o aumento dos custos para os consumidores, desfavorecendo ainda mais a opção de geração de _energia solar_ residencial.
Impactos Tributários no Setor Fotovoltaico
O aumento da alíquota do Imposto de Importação sobre módulos fotovoltaicos, que passou de 9,6% para 25%, em conjunto com a redução de 13% para 9% do benefício fiscal para exportação do governo chinês, pode afetar significativamente o mercado de Geração Distribuída (GD). Consequentemente, o preço do kit solar para residências pode subir 13%.
A avaliação é da Greener, consultoria de inteligência de mercado especializada no setor fotovoltaico. Com base nessas mudanças, o estudo da empresa projeta o seguinte cenário, considerando um kit residencial de 4 kWp:
Previsões para o Setor Fotovoltaico
• O aumento médio no preço dos módulos fotovoltaicos pode chegar a quase 26%;
• O valor do kit fotovoltaico pode subir 13%;
• O tempo de retorno do investimento (payback) pode aumentar 6,71%, passando de 3 anos para 3,2 anos;
• Se o valor do frete para módulos importados da China continuar em alta, representando 13,87% do preço FOB (Free on Board), o impacto nos preços pode ser ainda maior: 43,42% para os módulos nacionalizados e 22% para o kit fotovoltaico, enquanto o payback pode saltar para 3,34 anos.
Fonte: @ Terra
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