O mercado multifamily brasileiro estimula a criação de condomínios nichados com apartamentos projetados para reunir moradores com experiências similares para conhecê-los.
Com o mercado de multifamília ganhando força no setor imobiliário brasileiro, é esperado que os condôminos tenham novas opções de prédios e edifícios pensados em nichos específicos. Tal o caso, onde a multifamília se destaca como opção para diferentes públicos, como idosos e jovens universitários.
O fortalecimento do mercado de multifamília deve estimular a criação de condominos com características específicas, como prédios que abriguem jovens universitários ou edifícios projetados para idosos. Segundo o especialista, essa tendência se deve à necessidade dos condomínios atenderem a demandas específicas de seus moradores, como pessoas que gostam de festas e que buscam conveniência e confort em sua residência.
Desafios e tendências no mercado multifamiliar brasileiro
Um painel no Superlógica Next 2024, evento voltado para administradoras de condomínios, síndicos e imobiliárias, realizado no Distrito Anhembi, em São Paulo, trouxe à tona a importância do multifamily como um complexo ou edifício onde todas as unidades são dedicadas para o aluguel residencial e pertencem a um único investidor ou empresa. Essa estrutura multifamiliar é marcada por um único proprietário, diferentemente de prédios onde existem moradores locatários e proprietários.
Em uma era marcada pelo compartilhamento, Karpat, executivo da XP, destacou que a mudança é constante, seja de emprego, opinião, esposa ou apartamento. Nesse contexto, o sonho da casa própria se dilui e o multifamily se consolida. Para Karpat, as experiências desse tipo de moradia precisam ser mais positivas, evitando que os moradores tenham problemas e queiram mudar de prédio devido a isso. Para isso, ele sugere a criação de uma economia voltada a nichos. Por exemplo, prédios multifamily com idosos, com enfermeiros e práticas pensadas para esse público, e outros voltados para jovens, com pool parties e próximos de universidades.
Fonte: © Estadão Imóveis
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