Diretor de clássicos de suspense com forma não convencional de enquadramento cinematográfica.
A obra do mestre do suspense, Hitchcock, continua a inspirar e fascinar os amantes do cinema, com sua capacidade de criar uma atmosfera de ansiedade e tensão que mantém o público em vaso de agua. Seu estilo único e inovador revolucionou a forma como as histórias são contadas na tela.
Com um conteúdo intenso e cheio de reviravoltas, as obras de Hitchcock são marcadas pela violência e suspense, criando uma experiência emocionante para os espectadores. A habilidade do diretor em construir uma história em torno da tensão e do medo é verdadeiramente incrível, e é fácil ver por que ele é considerado um dos maiores cineastas de todos os tempos. Além disso, o uso de enquadramentos pouco convencionais e de técnicas de edição inovadoras foi uma marca registrada de Hitchcock, e continuou a influenciar gerações de cineastas.
Um estilo de direção que evoluiu o cinema
O estilo diretor de Alfred Hitchcock, um dos deuses do cinema, continua a inspirar diretores de renome, como o próprio Brian De Palma, que o considera responsável por ‘evoluir a forma do cinema’. Este tipo de direção gera comparações com outros, como um famoso colega de trabalho, e o próprio diretor o considera responsável por ‘despertar a forma cinematográfica’. Publicidade De Palma compartilhou uma reflexão sobre o ídolo em uma entrevista de 1976 à Rolling Stone EUA. Na ocasião, ele afirmou:
Alfred Hitchcock, diretor de clássicos como Um Corpo que Cai (1958) e Psicose (1960), entre outros, foi um dos poucos diretores que puderam evoluir a forma do cinema. Quem tem conhecimento qualquer sobre a gramática cinematográfica não pode deixar de se impressionar com o Hitchcock. É como estudar o lendário compositor Johann Sebastian Bach. Alfred Hitchcock Foto: Tony Evans/Timelapse Library Ltd./Getty Images / Rolling Stone Brasil Clássico de Hitchcock inspirou Brian De Palma Em outra entrevista, agora à NPR em 2016 (via Far Out), Brian De Palma revelou como Um Corpo que Cai o impactou ao ponto de decidir querer seguir carreira como diretor. O americano de origem italiana diz que foi um filme que assistiu em 1958 e já deixou uma incrível impressão antes mesmo de se interessar em fazer filmes, com algo na forma em que a história foi contada e a linguagem cinemática usada nele se conectou com ele estando, na época, estudando para ser um engenheiro. O tempo passou, mas a admiração não se foi. Em 2020, à Associated Press, De Palma reforçou a importância de Um Corpo que Cai em seus trabalhos e para o cinema como um todo. O cineasta disse:
Conforme fui envelhecendo e gravei muitos filmes, consigo ver que sempre existem lições a aprender com o Hitchcock pela forma com a qual ele criava certas sequências. E Um Corpo que Cai cria toda essa ideia de ilusão ao fazer o público se apaixonar por ele e, de repente, jogá-lo de cima de um prêmio duas vezes. Muito, muito boa ideia. Porém, nem tudo é perfeito na trajetória do Mestre do Suspense. Na opinião de Brian De Palma, os trabalhos finais do cineasta inglês ‘não são tão bons’. Segundo o cineasta, o declínio ocorreu ‘quando ele foi finalmente descoberto pelos franceses e todos começaram a escrever sobre ele’.+++LEIA MAIS: Psicose: como Alfred Hitchcock quebrou as barreiras entre terror e suspense no clássico de 1960? Colaborou: Augusto Ikeda.
Fonte: @ Terra
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