Comparado a 2022, houve uma queda de 26,3% na criação de empregos com carteira assinada, de acordo com dados do Caged.
Em 2023, a economia brasileira registrou a geração de 1,48 milhão de empregos formais de acordo com o Ministério do Trabalho.
Esses números refletem o saldo entre as contratações e demissões durante o ano. Além disso, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados revelam que houve uma diminuição de 26,3% em comparação com o ano anterior.
Segundo os analistas, a comparação com anos anteriores a 2020 já não é mais tão relevante devido a mudanças na metodologia do governo.
Os dados de 2023 mostram que houve uma diminuição na geração de trabalhos formais, em comparação com o ano de 2022, quando foram gerados 2,01 milhões de postos de trabalho.
É importante considerar essas variações e as mudanças na metodologia do governo para analisar o cenário atual do mercado de empregos formais.
Empregos formais: números do último trimestre
Os dados oficiais revelam que, só em dezembro do ano passado, houve um saldo negativo de 430,159 postos de trabalho formais. Costuma haver mais rescisões no fim de cada ano.
- Até o final de 2023, de acordo com os números oficiais, o Brasil registrava 43,92 milhões de empregos com carteira assinada.
- Esse resultado representou um aumento em relação a dezembro do ano anterior (42,44 milhões).
Empregos formais por setor da economia
O Caged de 2023 apontou a criação de empregos formais nos cinco segmentos da economia.
Regiões do país e empregos formais
As estatísticas também indicam que houve abertura de vagas em todas as regiões do país no ano passado.
Caged versus Pnad: diferenças nos métodos de coleta de dados
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados considera os trabalhadores com carteira assinada, não englobando os informais.
Com isso, os resultados não podem ser comparados com os números de desemprego divulgados pelo IBGE através da Pnad.
O Caged é baseado em dados das empresas e abrange o setor privado com carteira assinada, enquanto que a Pnad é obtida por meio de pesquisa domiciliar e inclui o setor informal.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo IBGE no final do ano passado, a taxa de desemprego no Brasil foi de 7,5% no trimestre móvel encerrado em novembro, atingindo o menor patamar desde fevereiro de 2015.
Fonte: G1 – Política
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