Inflação no Japão atinge maior alta devido ao aumento dos custos e enfraquecimento do iene, segundo dados oficiais.
O núcleo da inflação no Brasil vem apresentando um cenário preocupante, com alta de 4,5% no último ano, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse resultado representa a maior alta anual desde 2016, gerando impactos significativos na economia do país. O aumento dos preços dos combustíveis e dos produtos alimentícios foi um dos principais fatores que contribuíram para esse cenário.
O índice de inflação no mercado europeu também tem apresentado números alarmantes, com uma taxa de inflação de 5,2% nos últimos 12 meses, de acordo com o Eurostat. Essa é a maior taxa registrada desde 2008, refletindo os desafios econômicos enfrentados pela região. A elevação dos preços de moradia e dos custos energéticos tem impactado diretamente o bolso dos consumidores, tornando ainda mais complexa a situação econômica do continente.
Índice de Inflação no Japão Alcança Maior Alta em 13 Meses
Os dados oficiais divulgados recentemente mostraram que a inflação no Japão atingiu sua maior alta em 13 meses, impulsionada pelo aumento dos custos de energia e alimentos. O núcleo da inflação, que exclui os preços voláteis de alimentos frescos, subiu 0,9% em relação ao ano anterior, superando as expectativas dos analistas.
O aumento dos custos de energia, juntamente com o enfraquecimento do iene, tem levado a importações mais caras, contribuindo para a pressão inflacionária. No entanto, apesar dessa alta, a inflação geral no país permanece abaixo da meta do Banco do Japão de 2%, refletindo a persistente fraqueza na demanda doméstica.
O núcleo da inflação, que é essencial para avaliar a verdadeira tendência inflacionária, tem tomado destaque em meio às preocupações com a recuperação econômica do Japão. A taxa de inflação, incluindo os preços de alimentos frescos, subiu 1,0% em relação ao ano anterior, reforçando a narrativa de que a inflação está se fortalecendo.
No entanto, o Banco do Japão tem enfrentado desafios para impulsionar a inflação para sua meta, mesmo com sua política de flexibilização monetária e injeções de estímulos na economia. A persistente deflação tem dificultado o avanço da inflação, enquanto a demanda doméstica permanece fraca, limitando a capacidade das empresas de repassar os aumentos de custos para os consumidores.
Portanto, apesar da recente alta no núcleo da inflação, as perspectivas para a inflação no Japão continuam incertas, com o Banco do Japão monitorando de perto os desenvolvimentos econômicos e potenciais impactos sobre a tendência inflacionária.
Fonte: © Valor Econômico – Editora Globo S/A
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