Fundos de índices criados pelo Safra, com investimento mínimo de R$ 50, taxa de administração de 0,50% ao ano, seguindo a carteira do Ibovespa e metodologia de ponderação de ações brasileiras.
Dois novos ETFs chegam à bolsa brasileira, oferecendo aos investidores opções de diversificação em seu portfólio. O Safra ETF Ibovespa Estatais, com o código SPUB11, e o Safra ETF Ibovespa Empresas Privadas, com o código SPVT11, ambos do banco Safra, são os novos ETFs que se juntam ao mercado.
Esses ETFs permitem que os investidores tenham acesso a uma carteira diversificada de ações, sem a necessidade de comprar individualmente cada uma delas. Além disso, os fundos e produtos oferecidos pelo banco Safra são conhecidos por sua solidez e estabilidade, o que pode ser um atrativo para os investidores que buscam segurança em seus investimentos. Com esses novos ETFs, os investidores têm mais opções para escolher e podem criar uma estratégia de investimento mais personalizada.
ETFs: Uma Opção de Investimento Acessível
Os novos ETFs (Exchange-Traded Funds) podem ser adquiridos por qualquer investidor a partir de R$ 50 e cobram uma taxa de administração de 0,50% ao ano. Esses produtos acompanham dois índices de mercado novos criados pela B3, derivados do Ibovespa, o principal índice da bolsa. Um deles, o Ibovespa B3 Estatais (IBEE), é composto apenas por ações de companhias de controle estatal, enquanto o outro, o Ibovespa B3 Empresas (IBEP), inclui somente papéis de empresas de controle privado.
Características dos Novos ETFs
As ações dos dois ETFs novos precisam obrigatoriamente estar na carteira do Ibovespa. A ideia é que o ETF de estatais acompanhe o desempenho médio das ações das companhias estatais de maior negociabilidade e representatividade. A carteira conta com sete papéis de seis empresas: Banco do Brasil, BB Seguridade, Cemig, Copel, Petrobras e Caixa Seguridade. Já o ETF de empresas privadas tem como objetivo seguir o desempenho das ações de companhias de controle privado de maior negociabilidade e representatividade. A carteira conta com 79 papéis de 77 empresas, com as ações com maior peso sendo Vale, Itaú, Bradesco, Eletrobras, B3 e WEG.
Metodologia de Ponderação e Desempenho
Os índices dos produtos seguem a mesma metodologia de ponderação e exclusão do Ibovespa e serão rebalanceados a cada quatro meses. Assim, as ações com mais peso no Ibovespa têm mais peso também nos novos indicadores, assim como as ações com menos peso no Ibovespa têm menos peso também nos novos índices. Caso existisse desde janeiro de 2018, o Ibovespa B3 Estatais teria rendido 315,61% (o equivalente a 26,80% ao ano) até o fim de setembro e o Ibovespa B3 Empresas Privadas teria rendido 35,93% (5,25%), ante 73,20% do Ibovespa (o equivalente a 9,59% ao ano) no mesmo período.
ETFs como Opção de Diversificação
Os ETFs estão entre os instrumentos mais fáceis e baratos para diversificar os investimentos. Por meio deles, é possível investir em ações brasileiras e estrangeiras, renda fixa, criptomoedas e até ouro. Em 2024, eles têm honrado essa função de diversificação: dos dez ETFs com o maior número de investidores, sete têm alta no ano. Contudo, desses sete, nenhum segue a bolsa brasileira. Os fundos e produtos de investimento em ETFs oferecem uma opção atraente para os investidores que buscam diversificar suas carteiras.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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