Parceiro 777 confirmou vender clube de futebol por aprox. R$ 600 milhões, comprador ainda deve pagar duas parcelas: R$ 120 milhões, obrigação, ações SAF, financiamento R$ 70 milhões e empréstimo-ponte, R$ 270 milhões ainda pendente.
Antes de ser removida do controle do futebol do Vasco pela Justiça do Rio, que acatou a solicitação da diretoria de Pedrinho, a 777 Partners indicou a chance de venda da SAF do clube. E definiu um valor: estava aberta a negociar sua participação por R$ 600 milhões. O negócio também inclui a responsabilidade do comprador de realizar os investimentos estabelecidos no contrato da 777 com o Vasco.
No desenrolar da situação, a transferência de participações se tornou o ponto central das discussões, envolvendo detalhes cruciais sobre os termos de compra e venda. A dinâmica do negócio se intensificou, exigindo uma análise minuciosa dos envolvidos para garantir a conclusão satisfatória da transação.
Venda em Destaque: Negociações e Valores
Assim, o montante total atinge R$ 1,2 bilhão. Entenda a batalha entre a associação e a 777 — e como ela envolve a transferência de participações para a Crefisa. Até o momento, a 777 investiu 31% de suas ações na SAF. Em outras palavras, realizou aportes equivalentes a 31% dos 70% que possui na SAF vascaína. A empresa efetuou um empréstimo-ponte de R$ 70 milhões em 2022 e quitou mais duas parcelas de R$ 120 milhões cada em 2022 e 2023, totalizando R$ 310 milhões. Considerando que o acordo estipulava o pagamento de R$ 700 milhões por 70% da SAF, os R$ 310 milhões correspondem a 31%.
Transferência e Valorização: Novas Perspectivas de Venda
Pedrinho afirmou que a 777 deixou claro ‘muitas vezes’ seu interesse em vender o Vasco. Quando recebeu os primeiros contatos de interessados, no final de 2023, a 777 rejeitou propostas pela SAF vascaína. Porém, a situação evoluiu nos últimos meses, especialmente nas negociações com o proprietário da Crefisa, José Roberto Lamacchia. A empresa americana comunicou que fecharia o negócio se os valores aumentassem e se aproximassem do dobro do que já investiu – aproximadamente R$ 600 milhões. Isso porque a empresa entende que a venda de parte das ações confere o direito de controlar todo o empreendimento, como um benefício adicional em uma ‘simples’ compra de ações.
Desafios e Obrigações: Contrato e Aportes Pendentes
Além disso, a aquisição do Vasco ocorreu em 2022, quando o clube estava na Série B, e a 777 acredita que valorizou a agremiação desde então, com aumento de receitas. A insegurança jurídica paira? Especialistas analisam o cenário após a decisão que afastou a 777 da SAF. Qualquer potencial comprador terá que honrar os investimentos estabelecidos no contrato original de formação da SAF. Restam duas parcelas: uma de R$ 270 milhões em setembro deste ano e outra de R$ 120 milhões em setembro de 2025 (ambos os valores serão corrigidos monetariamente). No total, se a 777 não ceder, o comprador da SAF vascaína terá que desembolsar R$ 600 milhões para a empresa americana e mais R$ 390 milhões (além da correção monetária) em aportes.
Conversas e Desdobramentos: Cenário em Evolução
Álvaro Pacheco firma pré-contrato e tem oportunidade de liderar o Vasco contra o Fortaleza. O panorama diante de uma disputa nos tribunais cariocas tornou-se imprevisível. Diretamente dos EUA, a 777 observou com surpresa e, conforme declarado na nota divulgada, ‘indignação’, a decisão favorável ao Vasco de Pedrinho. As negociações prosseguem em um tom menos amistoso do que anteriormente, apesar de nunca terem sido totalmente cordiais.
Fonte: © GE – Globo Esportes
Comentários sobre este artigo