Investigações prosseguem após prisão preventiva por crime de contratado assassino de aluguel; riscos de manter novo companheira.
Uma mulher foi detida em Brasília pela Polícia Civil após ser acusada de encomendar a morte do seu ex-companheiro, que foi atingido por disparos na cabeça por um suposto assaltante em outubro de 2021. Após dois anos em fuga, a suspeita acabou sendo capturada pelas autoridades.
A criminosa presenciava o assassino atacar o ex-companheiro na rua de sua residência, quando a polícia conseguiu capturá-la. A mulher é acusada de ordenar o crime hediondo contra a vítima.
Prisão Preventiva de Mulher Acusada de Crime de Ciúme Possessivo
Durante um relacionamento curto, um homem decide terminar para ficar com outra mulher, desencadeando uma série de ameaças e atitudes graves por parte de sua ex-companheira. A acusada teve a prisão preventiva decretada pela Justiça devido à gravidade dos fatos.
Suspeita de Crime e Ameaças contra Nova Companheira
O delegado da 14ª Delegacia de Polícia Civil (Gama) William Ricardo explicou que a mulher teria ameaçado a vítima e a nova companheira do homem, buscando álibis e apagando provas para tentar escapar das investigações.
Evidências e Riscos de Manter a Criminosa em Liberdade
De acordo com o delegado, as investigações revelaram um conjunto robusto de evidências que comprovaram a materialidade do delito e demonstraram os riscos de manter a criminosa em liberdade, além da possibilidade de fuga. O perfil de ciúme possessivo e as tentativas de atrapalhar as investigações foram um grande obstáculo para a elucidação do crime.
Impacto nas Testemunhas e Prospecção do Executor do Crime
O chefe da investigação destacou que a mulher em liberdade representava um risco para as testemunhas, que tiveram receio de depor, temendo retaliações. Segundo o delegado, as investigações prosseguem no sentido de identificar, localizar e prender o executor do crime, contando com a colaboração da população.
Um dos depoimentos ouvidos pela polícia detalha que a mulher chegou a procurar alguém que conhecesse um assassino em troca de R$ 3 mil.
‘Todas as testemunhas disseram que apenas prestaram informações à polícia porque a mulher já havia sido preso. Outra só compareceu para o depoimento depois de muita insistência dos policiais, mesmo a acusada já sido presa’, afirmou o delegado.
Carregando…
Fonte: © R7 Rádio e Televisão Record S.A
Comentários sobre este artigo