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O parceiro atual de Alexandra Kerschner Pinto foi preso; caso tratado como feminicídio pela Polícia Civil, com delegado responsável pela investigação.
Uma mulher de 44 anos foi descoberta sem vida, no último final de semana, próxima a uma cova que teria sido escavada por ela e seu parceiro atual, na localidade de Chapecó, em Santa Catarina. Conforme informações da Polícia Civil, o plano do casal era enterrar o ex-marido dela. As autoridades suspeitam que o casal teria atraído o ex da vítima até o local, onde ele encontraria a morte e seria sepultado.
A investigação revelou indícios de um possível assassinato, com o ex-marido da mulher sendo a vítima do crime planejado pelo casal. A trama macabra envolvendo a cova e a morte da mulher chocou a comunidade local, que aguarda por mais detalhes sobre o desdobramento do caso.
Investigação da Morte de Alexandra Kerschner Pinto
Antes do crime, no entanto, Alexandra Kerschner Pinto foi brutalmente assassinada. O atual companheiro dela foi detido no mesmo dia em que o corpo foi descoberto. Éder Matte, delegado encarregado do caso, comunicou ao g1 que o homem é o principal suspeito do homicídio.
O delegado também revelou que a vítima foi cruelmente ceifada com pelo menos dois disparos na cabeça. Ele (suspeito) não revelou o plano, mas de acordo com ele, ali na cena do crime, havia um plano deles executarem essa cova, atrair o então ex-marido da mulher até aquele local, tirar a vida dele e, em seguida, ele seria sepultado naquele lugar, disse Matte.
As investigações indicaram que a cova teria começado a ser escavada ainda na sexta (2). O corpo de Alexandra foi descoberto a uma distância de 150 metros da escavação. Questionado sobre a motivação e autoria do crime, o suspeito de 30 anos, que tinha antecedentes criminais, permaneceu em silêncio, conforme as autoridades.
Corpo foi encontrado a cerca de um metro da margem de uma rua no interior da cidade. No entanto, a Polícia Civil obteve imagens que mostraram o então parceiro ao lado da mulher durante a manhã do crime. O ex-marido da vítima, que teve um relacionamento com ela por mais de 20 anos, também foi interrogado.
‘Agora a gente trabalha para tentar entender melhor, esclarecer o que realmente aconteceu ali naquele dia e o que acabou, então, resultando na morte dessa mulher’, explicou Matte. O suspeito e a vítima mantinham um relacionamento desde o início do ano. A arma do crime não foi localizada e a polícia continua investigando o que motivou a mudança de ideia do detido.
O caso é tratado como feminicídio. Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaques.
Fonte: @ Hugo Gloss
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