Decisão sobre alerta máximo considerou aumento de casos e desafios para conter doença-pública zoonose-viral composto-viral em continente-africano.
Em 2022, o Comitê de Emergência do Regulamento Sanitário Internacional se reuniu para discutir o status da zoonose viral mpox, que ficou conhecida como varíola dos macacos e monkeypox. Devido à sua natureza altamente contagiosa e capacidade de se espalhar rapidamente em todo o mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decidiu manter o status de Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (PHEIC) para mpox.
A decisão da OMS foi influenciada pelo surto de mpox em 2022, que foi considerado uma das maiores ameaças à saúde pública global da década. A doença, que pode levar a sintomas graves como febre, dor abdominal e manchas cutâneas, afetou mais de 77.000 pessoas em todo o mundo e resultou em pelo menos 30 mortes. A OMS também destacou a necessidade de uma resposta coordenada e eficaz para conter a propagação da doença, bem como a importância de desenvolver vacinas e tratamentos eficazes para prevenir e tratar a mpox.
Alerta Internacional: mpox Persiste como Empecilho para Saúde Global
A Organização Mundial da Saúde (OMS) está em alerta máximo, uma vez que o vírus mpox se espalha rapidamente, desafiando esforços para conter o composto-viral. A entidade declarou a emergência global novamente em agosto de 2022, motivada pela varíola-dos-macacos (monkeypox) letal, que atingiu 10% de mortalidade. A cepa anterior, o clado II, matava apenas 1% das pessoas infectadas.
A decisão de manter o alerta máximo considera o aumento dos casos e os desafios operacionais no campo, bem como a necessidade de coordenar uma resposta coesa entre países e parceiros. ‘Minha decisão se baseia no número crescente de casos e na contínua disseminação geográfica, nos desafios operacionais e na necessidade de montar e sustentar uma resposta coesa, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
A OMS solicita apoio dos países para conter o avanço da doença, especialmente na África, onde se concentram os casos. O continente registrou 11.148 casos confirmados, incluindo 3.119 apenas no período de 23 de setembro a 3 de novembro. A República Democrática do Congo totaliza 1.647 casos, com a nova variante do clado Ib causando quadros mais graves.
A preocupação com o espraiamento do vírus é ainda maior devido ao fato de que a nova variante do vírus mpox está sendo detectada em países como o Reino Unido, Tailândia, Índia, Alemanha e Reino Unido, com episódios importados. A OMS também informou que o Brasil não registrou casos da nova variante.
A OMS anunciou a liberação do uso emergencial de uma nova vacina contra a doença, e o governo do Japão se comprometeu a doar 3,05 milhões de doses do imunizante LC16m8 para a República Democrática do Congo, além de agulhas de inoculação especializadas. A vacina, de dose única, é indicada para pessoas com mais de 1 ano.
A OMS informou que o mundo registrou 109.699 casos e 236 mortes por mpox em 123 países. O mundo esperava a disponibilidade da nova vacina, mas a varíola-dos-macacos (monkeypox) continua a causar preocupação.
Fonte: @ Veja Abril
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