Ataque epiléptico atingiu paciente com doença pulmonar obstrutiva crônica no necrotério do hospital distrital Bhagwan Das Khetan. Relatório post-mortem da unidade de hospital.
A morte de Rohitash Kumar, de 25 anos, foi evitada por um milagre, segundo a imprensa local da Índia. Na última quinta-feira (21), Kumar foi acusado de ter sofrido um ataque epiléptico no estado do Rajastão, no norte do país. Ele foi levado à um hospital, mas foi determinado que ele estava morto. Na verdade, ele estava em “morte cerebral”, o que significa que seu cérebro não estava mais funcionando. No entanto, momentos antes que sua família decidisse ordenar o morte e o óbito de Kumar com uma cremação, ele acordou.
Os médicos não sabem explicar por que Rohitash Kumar podia estar em “morte cerebral” e ainda assim acordar. Eles acreditam que ele estava viva o tempo todo, apenas não conseguindo respirar. Rohitash sofre com dificuldades de fala e audição, e acredita-se que sua doença tenha contribuído para sua condição. Ele está agora sendo tratado pelos médicos, e a família está aliviada com o fato de ele estar vivo. Kumar já foi internado no Hospital de Jaipur e está recebendo tratamento para sua saúde. Ele ainda está sendo tratado, mas está melhorando.
Trágico Fin de Século: Óbito e Morte em Duas Fases
Com mais de 200 milhões de habitantes, a Índia é palco de inúmeras histórias de vida e morte, mas a trágica história do jovem Kumar é marcada por uma sequência de eventos que parecem ter transcendido o que é considerado norma. Kumar foi levado ao Hospital de Jhunjhunu, onde os médicos tentaram reanimá-lo após um ataque, mas a ausência de atividade cardíaca detectada em um eletrocardiograma levou à conclusão inapelável de morte.
No entanto, um fator intrigante entrou em cena: o médico responsável pelo caso elaborou um relatório post-mortem, mas em vez de realizar uma autópsia para confirmar o óbito, o corpo foi encaminhado ao Necrotério do Hospital Distrital Bhagwan Das Khetan (BDK). Este é um passo crucial, pois a autópsia é fundamental para confirmar a morte e entender as causas do óbito.
O corpo de Kumar foi posteriormente encaminhado para a cremação, de acordo com os rituais hindus. Mas, em um momento que pode ser descrito como um milagre, minutos antes de o fogo ser aceso, testemunhas relataram que Kumar começou a se mover na pira funerária. A situação era nada menos que um milagre. Todos nós ficamos em choque. Ele foi declarado morto, mas lá estava ele, respirando e vivo, disse uma testemunha do crematório à ETV Bharat.
O jovem foi levado de volta ao hospital, mas seu quadro não melhorou. A unidade chegou a transferi-lo para o Hospital Sawai Man Singh, em Jaipur, a mais de 160 quilômetros de distância, para receber tratamento adicional. No entanto, ele acabou falecendo durante o trajeto e foi declarado morto ao chegar ao hospital, na sexta-feira (22) — desta vez, sem erros.
Segundo o Times of India, os médicos do Hospital Distrital Bhagwan Das Khetan atribuíram a ‘suposta morte’ à insuficiência respiratória causada por uma possível Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Após o incidente, três profissionais – identificados pela mídia local como o diretor médico do hospital BDK, Dr. Sandeep Pachar, o médico de saúde comunitária, Dr. Yogesh Kumar Jakhar, e o médico Dr. Navneet Meel – foram suspensos sob acusações de negligência.
A polícia iniciou uma investigação para determinar a ordem dos fatos no caso, que expôs graves falhas no atendimento e no protocolo de declaração de óbito. O caso de Kumar é um lembrete importante de que a morte é um evento complexo e multifacetado, e que a clareza e a transparência são essenciais em todos os aspectos relacionados ao óbito.
Fonte: @ Hugo Gloss
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