Joseane responderá pelos crimes de homicídio qualificado, aborto provocado por terceiro sem consentimento da gestante, parto suposto e ocultação de cadáver. Ela é mulher de infância de uma grávida cujo trabalho de parto foi interrompido.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou a denúncia contra Joseane, que teve a acusação rejeitada anteriormente. A defesa de Joseane argumentou que a morte da vítima foi um acidente, mas o Ministério Público acredita que houve intenção de matar.
Joseane está presa desde 2017, quando foi detida em uma operação policial. Ela se declarou inocente e negou qualquer envolvimento com a morte da vítima. O caso gerou um grande impacto na comunidade, com muitas pessoas expressando seu choque e dor pela perda da vida da jovem mãe. Assassinato e homicídio ainda são crimes violentos que afetam muitos, e a sociedade precisa de justiça e segurança. A sentença de Joseane ainda não foi definida, mas ela pode enfrentar uma pena de até 30 anos de prisão.
Crime violento e mortal é denunciado no TJRS
O TJRS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) aceitou a denúncia do MPRS (Ministério Público do Rio Grande do Sul) contra Joseane de Oliveira Jardim, autora de um assassinato brutal de uma jovem grávida. A promotora de Justiça do MPRS, Lúcia Helena Callegari, declarou que o crime foi um ato de ‘morte de extrema violência’ que merece uma punição severa. A vítima, identificada como Paula Janaína Ferreira Melo, tinha apenas 25 anos.
Morte sem piedade, seguindo o crime
A defesa de Joseane Jardim informou que ainda não foi formalmente citada no processo e que só emitirá uma manifestação após a análise dos autos e avaliação das medidas cabíveis. Sharla Rech e Richard Noguera, advogados de Joseane, afirmaram que o caso deve ser tratado com seriedade e respeito ao devido processo legal. No entanto, a gravidade do crime não deixa margem para compaixão. A jovem foi enganada com a promessa de doações para o enxoval do bebê, e a autora afirmou que também estava grávida.
Crime de morte e assassinato choca a sociedade
O crime foi cometido no dia 14 de outubro, quando Joseane Jardim atraíu a jovem com a promessa de doações para o enxoval do bebê. Para ganhar a confiança da jovem, Joseane afirmou que também estava grávida. Elas moravam no mesmo condomínio. Uma testemunha contou aos policiais que Paula saiu de casa em 14 de outubro, dizendo que buscaria um carrinho de bebê. O MPRS afirma que a autora usou um objeto para atingir a cabeça da vítima diversas vezes.
Morte violenta e assassinato sem remorso
Joseane teria feito uma incisão no abdômen de Paula e retirado a criança do seu ventre. No dia 15 de outubro, a autora deu entrada em um hospital, com a criança, após ter simulado o parto. No hospital, a mulher relatou que estava gestante e havia entrado em trabalho de parto em casa. Os médicos constataram a farsa e acionaram a polícia. Joseane foi presa no dia 16 de outubro.
Morte de vítima e sepultamento conjunto
O corpo da jovem foi encontrado na residência da mulher detida, embalado em cobertores e sacos plásticos, embaixo de uma cama. O bebê também não resistiu e veio a óbito. Eles foram sepultados no dia 17 de outubro, em Porto Alegre. Em depoimento à polícia, o companheiro de Joseane disse que acreditava que ela estivesse grávida. Ele afirma ter chegado ao apartamento após o suposto parto.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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