Banco americano alterou o preço-alvo para as ações da CSN Mineração, mantendo recomendação e termos como papéis de ação, negócios da China e minério de ferro.
O Morgan Stanley revisou sua visão sobre a Vale, mudando a recomendação de ‘compra’ para ‘neutra’. Em consequência disso, o preço-alvo dos recibos de ação (ADRs) negociados na Bolsa de Nova York (Nyse) foi ajustado de US$ 14,50 para US$ 11,30, o que representaria um potencial de alta de 16% sobre o fechamento de ontem (11). Nesse dia, cerca de 12h, os ADRs apresentaram uma redução de 1,26%, encerrando a negociação a US$ 9,62.
A mudança de visão do Morgan Stanley está atrelada às perspectivas da Vale e aos desafios enfrentados pela empresa em sua jornada de valorização. Embora a Vale continue sendo uma empresa de referência no setor, a recomendação neutra do Morgan Stanley indica que os investidores devem abordar a ação com cautela, considerando os riscos e oportunidades potenciais. Nesse contexto, a Vale segue em sua rota de crescimento, com foco em aprimorar suas operações e expandir sua participação no mercado.
Acompanhando o mercado: Vale enfrenta desafios
Na B3, as ações da Vale enfrentam uma desvalorização de 1,92%, encontrando-se a R$ 57,20, seguindo a tendência de queda das ações no mercado brasileiro. Uma análise financeira americana recentemente diminuiu o preço-alvo da CSN Mineração de R$ 7,40 para R$ 6,70, apresentando um potencial de alta de 17,1%, reiterando uma recomendação neutra. Os analistas liderados por Carlos De Alba destacam que a desaceleração do crescimento global pressionará as operações das mineradoras, especialmente se a China não for mais proativa em impulsionar a demanda pelo minério de ferro. Nesse cenário, percebe-se uma volatilidade alta nas ações do setor ao longo de 2025, especialmente no primeiro semestre, como comentam.
Como resultado, a preferência passa a ser por mineradoras de metais básicos, como cobre e níquel, mais resilientes. No entanto, o banco continua a ver boas perspectivas para a Vale no longo prazo, apoiada na redução de riscos corporativos nos últimos meses e nas iniciativas para melhorar sua qualidade e eficiência operacional. No entanto, os pagamentos do acordo de Mariana vão limitar a geração de caixa da companhia nos próximos anos, tornando-a menos atraente que pares internacionais, deixando os papéis da Vale caros nos múltiplos atuais. A recomendação de investir na Vale permanece neutra, apesar do potencial de longo prazo, em razão da desaceleração do crescimento global.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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