Nísia Trindade declara no sábado a abertura do COE contra a dengue em Brasília, com previsão de ampliação para os municípios brasileiros.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, divulgou neste sábado (3) a previsão de ampliação da vacina da dengue. Ela informou que houve uma reunião com a Fiocruz e com o Instituto Butantã para discutir a medida, visando a proteção da população contra a doença.
De acordo com a ministra, a vacinação da dengue está em foco devido às situações epidêmicas em alguns municípios brasileiros, apesar de não serem em nível nacional. É importante manter a imunização contra a dengue como uma prioridade para evitar surtos da doença em diversas regiões do país (siga lendo para mais detalhes).
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Previsão de ampliação da vacina da dengue
Nísia esclareceu, contudo, que essa não é a resposta para os municípios que estão em situação de emergência, como é o caso do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal.
A declaração foi dada na abertura dos trabalhos do Centro de Operações de Emergência (COE) contra a dengue, em Brasília. A estrutura, segundo a pasta, vai funciona como ‘um ponto focal nacional para coleta e análise de dados, produção de relatórios e divulgação de informações por meio de boletins e informes epidemiológicos‘.
Para tanto, serão realizadas reuniões diárias com o objetivo de monitorar a situação epidemiológica e as ações de resposta à emergência em curso. Assim, serão produzidos informes diários, semanais ou mensais.
Fiocruz e Instituto Butantã em busca da vacinação da dengue
Além disso, a previsão de ampliação da vacina da dengue está sendo discutida, com a participação de instituições como Fiocruz e Instituto Butantã. A imunização contra a dengue é uma prioridade para combater as situações epidêmicas em diversos municípios brasileiros.
Sobre a abrangência da epidemia, a ministra esclareceu que está concentrada em três regiões do país.
‘Nós temos situações epidêmicas em alguns municípios, como é o caso do Rio de Janeiro, do Distrito Federal, Acre, Minas Gerais, mas dengue tem uma característica socioambiental, ou seja, que depende do fator mosquito e de condições de proliferação. E, agora, temos concentração nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul (mais o estado do Paraná), mas isso não caracteriza um quadro de emergência nacional, quadro de epidemia nacional, mas de epidemia a nível local’, disse.
Fonte: G1 – Política
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