Ministra da Gestão afirma que não há previsão de reajuste para servidores neste ano, devido ao impacto grande no orçamento. Assegura aumento de 19% no governo Lula.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, reiterou que não haverá reajuste para os servidores públicos em 2024 devido ao impacto do aumento linear de 9% autorizado em 2023 no orçamento deste ano. Segundo ela, a situação financeira não permite conceder um novo reajuste neste momento.
No entanto, a ministra ressaltou que o governo está priorizando outras questões, como a recomposição salarial de mínimos constitucionais para saúde e educação, além da retomada da política de aumentos reais (acima da inflação) para o salário mínimo. De acordo com a ministra, estas são as prioridades do presidente Lula no momento, o que inviabiliza um novo aumento salarial para os servidores em 2024.
Negociações com servidores para reajuste salarial
A ministra da Gestão, Esther Dweck, destacou a importância de garantir um reajuste justo para os servidores públicos federais, visando evitar perdas salariais decorrentes da falta de qualquer reajuste durante o governo anterior. Para isso, o governo propôs um aumento significativo em auxílios como alimentação e creche, além de abrir negociações separadas por categorias para eventuais aumentos salariais.
De acordo com a proposta, o auxílio alimentação passaria de R$ 658 para R$ 1 mil, representando um aumento de 51,9%. Já a assistência à saúde complementar per capita média (auxílio saúde) subiria de R$ 144,38 para cerca de R$ 215, e a assistência pré-escolar (auxílio creche) aumentaria de R$ 321 para R$ 484,90.
Em relação aos aumentos salariais, a ministra mencionou que o governo trabalha com a possibilidade de reajustes de 9% em 2023, mais 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026, totalizando um acréscimo de 19% acima da inflação do período. No entanto, também destacou a necessidade de considerar o espaço orçamentário disponível para fazer uma contraproposta que atenda às demandas dos servidores, garantindo que não haja perdas salariais ao longo do mandato do presidente Lula.
‘O que estamos discutindo dentro do governo é qual o espaço orçamentário para fazer uma contraproposta, pois a gente chegou a fazer uma proposta dentro desses valores que mencionei anteriormente, 4,5% ano que vem e 4,5% em 2026’, explicou a ministra Esther Dweck.
Fonte: G1 – Política
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