Pastas preparam estratégias para próxima epidemia de doenças arbovirais, oferecendo treinamentos internacionais e para saúde. Construindo planos de vigilância e controle, envolve Organizações (OPAS, CNS, CONASS, Conasems), serviços de saúde, Câmara Deputados, Fiocruz, estados e DF. Managing risks during chuvas periods, comunicating and mobilizing social resources. (148 caracteres)
O Ministério da Saúde está desenvolvendo um plano abrangente para o enfrentamento da dengue. Durante a Oficina Internacional sobre Arboviroses, realizada nos dias 15 e 16 de maio, especialistas se reuniram para discutir medidas de prevenção e controle da doença, visando reduzir os casos no Brasil e no mundo. A importância de um plano eficaz e integrado foi ressaltada pelos participantes do evento.
Além disso, foi destacada a necessidade de uma estratégia de controle contínua para combater a propagação da dengue. Os especialistas concordaram que a prevenção é fundamental para reduzir a incidência da doença e proteger a população. O plano para combater a dengue deve ser implementado de forma rápida e eficiente, envolvendo ações de conscientização, monitoramento e intervenção nas áreas afetadas.
Oficina Internacional para o enfrentamento da dengue;
Uma questão crucial discutida e destacada como prioritária pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, foi a integração de novas tecnologias, como a vacina contra dengue e o desenvolvimento de vacinas para outras arboviroses. ‘A vacina é uma ferramenta na qual depositamos grande confiança. Entre as tecnologias disponíveis, tem se mostrado a mais eficaz’, ressaltou a ministra.
Cenários nacionais e internacionais no combate à dengue;
Durante a reunião, foram estabelecidas orientações para a elaboração de um abrangente plano para o enfrentamento das arboviroses, baseado em vigilância em saúde, manejo clínico, organização dos serviços de saúde, controle vetorial, lacunas de conhecimento para financiamento de pesquisas, comunicação e mobilização social, com sugestões de medidas a serem implementadas a curto, médio e longo prazo.
Estratégias para a construção de um plano eficaz contra a dengue;
A definição das diretrizes foi um esforço conjunto, com a participação da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), do Conselho Nacional de Saúde (CNS), do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), da Câmara dos Deputados e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Vigilância em saúde e manejo clínico no enfrentamento da dengue;
Sazonalidade A dengue apresenta um padrão sazonal, com aumento no número de casos e risco de epidemias principalmente entre outubro de um ano e maio do ano seguinte. No entanto, as medidas para combater essa doença devem ser constantes ao longo de todo o ano, com ênfase nos meses que precedem o período de chuvas.
Organização dos serviços de saúde e controle vetorial na luta contra a dengue;
Dados divulgados pelo Ministério da Saúde, na terça-feira (14), apontam para uma perspectiva mais favorável no combate à doença no Brasil. Atualmente, 24 estados e o Distrito Federal registram redução na incidência de dengue, enquanto dois permanecem em situação de estabilidade. Até o momento, em 2024, o país contabiliza 4,7 milhões de casos prováveis da doença e 2,5 mil óbitos.
Controle vetorial e estratégias de combate à dengue;
Febre Oropouche As mudanças climáticas estão contribuindo para o aumento de casos de arboviroses em todo o mundo. Em 2024, houve um aumento nos registros de casos no Brasil, devido à descentralização do diagnóstico biomolecular pelos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacen).
A implementação da estratégia laboratorial sentinela para o diagnóstico de Oropouche a partir de amostras negativas para dengue, chikungunya e Zika (DCZ) tem sido adotada pelos Lacen, com o objetivo de identificar a circulação de outros patógenos que possam estar associados aos casos notificados que não apresentam evidências de infecção pelos arbovírus transmitidos pelo Aedes aegypti.
Anteriormente, sem essa distinção, muitos casos eram erroneamente registrados como dengue. Até 13/05, foram confirmados 5.102 casos de Febre Oropouche no país em 2024, distribuídos em 13 estados, sendo a região Norte responsável por 92,3% dos casos. Não houve registro de óbitos. Em 2023, foram contabilizados 835 casos. Vanessa Rodrigues Ministério da Saúde.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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