24 integrantes de organizações criminosas foram transferidos recentemente, em operação sigilosa, para evitar disputas internas. O monitoramento é feito pela inteligência federal.
Os presídios federais são locais de extrema importância para o controle de líderes de facções criminosas. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, realizou com sucesso o primeiro grande rodízio de integrantes de organizações criminosas entre esses estabelecimentos, demonstrando a eficácia do planejamento meticuloso e sigiloso.
Algumas das transferências foram realizadas para os presídios de segurança máxima, como no caso de Fernandinho Beira-Mar, chefe do Comando Vermelho, que foi deslocado para um desses locais. A ação envolveu um total de 24 criminosos, que foram remanejados sem percalços.
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Transferência de integrantes de organizações criminosas para presídios federais
A transferência de integrantes de organizações criminosas é planejada meticulosamente para assegurar que eles não criem vínculos nem passem a conhecer detalhes das instituições onde estão detidos.
Há ainda, claro, um monitoramento feito pela inteligência federal de inquietações dentro de organizações criminosas que, com seus líderes presos, passam a ser alvo de disputas internas.
Organizar um rodízio de transferência é essencial para manter a segurança nas prisões de alta segurança.
Operação sigilosa de transferência de Beira-Mar para a Penitenciária Federal de Catanduvas
Fernandinho Beira-Mar foi transferido e levado para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, em uma operação sigilosa no último sábado (2). Esta ação de transferência para presídios federais é crucial para evitar que líderes criminosos ampliem sua influência no sistema prisional.
Fuga inédita na história dos presídios de segurança máxima
A primeira fuga registrada na história do sistema prisional federal aparece em destaque, com a evasão de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça da Penitenciária Federal de Mossoró. Esta situação exige um empenho significativo na recaptura de fugitivos de penitenciárias de alta segurança.
Com a finalidade de recapturar os fugitivos, uma operação meticulosa está em andamento, envolvendo mais de 600 agentes de segurança atuando de forma integrada. São policiais federais, rodoviários federais, militares e civis, além da Força Nacional.
Fonte: G1 – Política
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