Agência Nacional de Defesa anuncia lista de marcas brasileiras de óleos vegetais, fortalecendo a cadeia produtiva do Laboratório Federal.
O Ministério da Agricultura divulgou recentemente uma lista atualizada com 12 marcas de azeite de oliva que não atendem aos padrões de qualidade estabelecidos. Esses produtos foram submetidos a análises rigorosas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária, que é responsável por garantir a segurança alimentar no país.
De acordo com o Mapa, as marcas de azeite de oliva que não atendem aos padrões de qualidade foram desclassificadas por não estarem em conformidade com as normas vigentes. É importante ressaltar que o Ministério da Agricultura trabalha em estreita colaboração com o Ministério da Pecuária para garantir a qualidade dos produtos agropecuários no mercado. A segurança alimentar é uma prioridade e o governo está comprometido em proteger a saúde dos consumidores. A fiscalização contínua é fundamental para evitar a comercialização de produtos impróprios para o consumo.
Ministério da Agricultura identifica marcas de azeite de oliva impróprias para consumo
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou uma lista de 12 marcas de azeite de oliva que não atendem aos padrões exigidos e representam risco à saúde. Sete dessas marcas tiveram todos os seus lotes reprovados, devido à incerteza sobre a origem e a composição dos óleos utilizados.
O Ministério da Agricultura monitora toda a cadeia produtiva para garantir que o azeite comercializado atenda aos padrões exigidos e que não contenha adulterações ou fraudes, como a mistura com óleos de qualidade inferior. As análises revelaram a presença de outros óleos vegetais misturados aos azeites, o que compromete a qualidade e a segurança dos produtos.
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia divulgado marcas proibidas
No início do mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já havia divulgado 11 marcas proibidas para a venda. Duas delas, a Quinta de Aveiro e a La Ventosa, apareceram novamente na listagem. As marcas consideradas impróprias para consumo são:
* Grego Santorini (todos os lotes)
* La Ventosa (todos os lotes)
* Alonso (todos os lotes)
* Quintas D’Oliveira (todos os lotes)
* Olivas Del Tango (lote 24014)
* Vila Real (lotes EV07095VR; 03559; VR04191; VR04234; VR04245; VR4257; EV07100; EV07111; EV07139; EV07145)
* Quinta de Aveiro (lote 272/08/2023)
* Vincenzo (lote 19224)
* Don Alejandro (lote 19224)
* Almazara (todos os lotes)
* Escarpas das Oliveiras (todos os lotes)
* Garcia Torres (lote 24013)
Ministério da Agricultura reforça direitos do consumidor
O Ministério da Agricultura reforçou que os produtos citados não devem ser adquiridos e os consumidores que já haviam comprado têm o direito de solicitar a substituição, conforme estabelecido pelo Código de Defesa do Consumidor. Além disso, o órgão orienta os consumidores a desconfiar de preços abaixo da média e evitar os azeites vendidos a granel.
O site da Anvisa ainda disponibiliza uma ferramenta de pesquisa em que o consumidor pode consultar se um determinado produto encontra-se irregular ou se é falsificado. Além disso, é possível pesquisar se a distribuidora, importadora ou produtora de uma marca de azeite está registrada junto ao Ministério da Agricultura, no Cadastro Geral de Classificação (CGC).
Azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo
O azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, perdendo apenas para o pescado. Em 2021, por exemplo, o governo suspendeu a venda de 24 marcas de azeite de oliva, e em março de 2024, outras 10. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) trabalha em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para garantir a segurança e a qualidade dos produtos alimentares no Brasil.
Fonte: @ Hugo Gloss
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