O novo presidente da Argentina decretou emergência no setor de energia do país. Promete aumento das contas de energia e maior controle sobre órgãos reguladores locais.
O recém-eleito presidente da Argentina, Javier Milei, decretou uma ‘emergência’ no setor de energia do país, anunciando que seu governo irá aumentar o controle sobre os órgãos reguladores locais de gás e eletricidade e buscará permitir o aumento dos preços há muito controlados. A medida vem em meio a crescentes preocupações com a constante instabilidade energética na Argentina.
A decisão de decretar emergência no setor de energia do país foi motivada pela crise no setor energético, que tem enfrentado graves problemas de abastecimento de eletricidade. O colapso no fornecimento de energia tem gerado um impacto significativo na vida dos argentinos, afetando a economia e a qualidade de vida da população. Milei assumiu o compromisso de adotar medidas emergenciais para lidar com a situação, visando garantir um fornecimento estável de energia para o país.
Presidência de Javier Milei decreta emergência no setor de energia
O novo presidente da Argentina, o libertário Javier Milei, decretou uma ‘emergência’ no setor de energia do país nesta segunda-feira (18), dizendo que seu governo aumentará o controle sobre os órgãos reguladores locais de gás e eletricidade e buscará permitir o aumento dos preços há muito controlados.
O economista, que chegou ao poder prometendo usar uma ‘motosserra’ nos gastos do Estado, há muito tempo tem como alvo os subsídios à energia e ao transporte, que custaram ao governo cerca de 12 bilhões de dólares no ano passado e mantêm as contas das pessoas em cerca de 15% do custo.
Os custos de energia representam um grande desafio para Milei, que assumiu o cargo este mês. Ele se comprometeu a reverter um profundo déficit fiscal, mas o aumento das contas de energia aumentará a inflação, que já está próxima de 200%, e prejudicará a população argentina, que têm dois quintos de pobres.
Em um decreto, o governo disse que os baixos preços da energia levaram à falta de investimento na rede de gás e eletricidade, acrescentando que irá buscar permitir que os preços subam de acordo com a livre concorrência do mercado para ‘garantir o fornecimento contínuo’.
Ele acrescentou que, até que uma revisão tarifária seja feita, as autoridades podem aprovar aumentos temporários de tarifas e ajustes periódicos.
Se medidas urgentes não forem adotadas, a má qualidade do serviço descrito piorará em detrimento dos usuários, afirmou.
O decreto também diz que o governo buscará intervir no órgão regulador estadual de eletricidade e no órgão fiscalizador de gás a partir do início de 2024, com funcionários do governo analisando o funcionamento das entidades.
Impactos da crise no setor energético argentino
Os custos de energia representam um grande desafio para Milei, que assumiu o cargo este mês. Ele se comprometeu a reverter um profundo déficit fiscal, mas o aumento das contas de energia aumentará a inflação, que já está próxima de 200%, e prejudicará a população argentina, que têm dois quintos de pobres.
Se medidas urgentes não forem adotadas, a má qualidade do serviço descrito piorará em detrimento dos usuários.
O governo buscará intervir no órgão regulador estadual de eletricidade e no órgão fiscalizador de gás a partir do início de 2024, com funcionários do governo analisando o funcionamento das entidades.
Livre concorrência do mercado e aumentos temporários de tarifas
Em um decreto, o governo disse que os baixos preços da energia levaram à falta de investimento na rede de gás e eletricidade, acrescentando que irá buscar permitir que os preços subam de acordo com a livre concorrência do mercado para ‘garantir o fornecimento contínuo’.
Ele acrescentou que, até que uma revisão tarifária seja feita, as autoridades podem aprovar aumentos temporários de tarifas e ajustes periódicos.
Subsídios à energia, inflação e aumento das contas de energia
O economista, que chegou ao poder prometendo usar uma ‘motosserra’ nos gastos do Estado, há muito tempo tem como alvo os subsídios à energia e ao transporte, que custaram ao governo cerca de 12 bilhões de dólares no ano passado e mantêm as contas das pessoas em cerca de 15% do custo.
Os custos de energia representam um grande desafio para Milei, que assumiu o cargo este mês. Ele se comprometeu a reverter um profundo déficit fiscal, mas o aumento das contas de energia aumentará a inflação, que já está próxima de 200%, e prejudicará a população argentina, que têm dois quintos de pobres.
‘Se medidas urgentes não forem adotadas, a má qualidade do serviço descrito piorará em detrimento dos usuários’, afirmou.
O governo buscará intervir no órgão regulador estadual de eletricidade e no órgão fiscalizador de gás a partir do início de 2024, com funcionários do governo analisando o funcionamento das entidades.
Fonte: EBC Internacional
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