Agressor foi preso por racismo e tortura, após cometer safadeza com cintadas e abuso de dependência química.
Em Itaúna, no interior de Minas Gerais, um homem branco pagou R$ 10 para cometer uma agressão racial contra um homem negro. A imagem da cena chocante está vindo à tona e está sendo compartilhada em redes sociais, causando indignação. O ato de agressão racial é um crime grave no Brasil, que possui leis específicas que punem tal conduta, como o Estatuto da Igualdade Racial e o Código Penal.
A agressão, que envolveu cintadas nas costas do homem negro, está sendo tratada por especialistas como um caso claro de racismo. Para a equipe da ONG Terra dos Homens, “a violência contra o negro no Brasil é uma questão sistêmica, e a prática de tortura e agressão contra ele é o reflexo de uma sociedade que não valoriza a vida negra”. O Estatuto da Igualdade Racial foi criado para proibir e punir atos de racismo, incluindo a violência contra o negro.
O racismo assombra o Brasil: um ato de agressão e tortura em Itaúna
No dia 10 de novembro, um vídeo viralizou em redes sociais, mostrando um homem agredindo outra pessoa na região central de Itaúna, Minas Gerais. A vítima, identificada como Djalma Rosa da Costa, foi alvo de insultos e agressões físicas, como cintadas, por parte do agressor, que justificou suas ações alegando que não estava atacando a vítima por sua cor, mas sim por sua ‘safadeza‘. O agressor também afirmou que Djalma é dependente químico, o que foi posteriormente desmentido pela prefeitura da cidade.
De acordo com informações da TV Integração, afiliada da TV Globo na região, o agressor foi preso preventivamente em 21 de novembro pelos crimes de racismo e tortura. Durante a entrevista, o homem afirmou que a agressão foi apenas uma ‘brincadeira’ e que o problema foi o vídeo ter viralizado em um dia de importância histórica, como o dia de Zumbi de Palmares.
O vídeo mostra claramente o momento em que o agressor começa a atacar Djalma, dizendo que ele iria deixá-lo dar duas ‘lapadas’ de cinto por apenas R$ 10. A situação é ridicularizada pelo agressor, que afirma que Djalma é ‘preto, branco, cor-de-rosa’, destacando a falta de respeito e compreensão por parte do agressor em relação à diversidade racial. O vídeo também aponta para a dependência química de Djalma, o que é um problema de saúde pública que precisa ser abordado de forma sensível e humanizada.
A atitude do agressor é um exemplo claro de racismo, que é uma forma de agressão e tortura que precisa ser combatida. É fundamental que a sociedade brasileira se mobilize para combater a discriminação racial e promover a igualdade e a justiça. O caso de Djalma é apenas um exemplo de como o racismo pode manifestar-se em diferentes formas, e é preciso que a gente esteja atento e denuncie essas situações.
A prefeitura de Itaúna afirmou que a vítima não vive na rua, possui residência e familiares, além de também realizar acompanhamento para a dependência no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) desde 1995. O agressor foi preso preventivamente pelos crimes de racismo e tortura. A Polícia Civil de Minas Gerais ainda não respondeu às perguntas do Terra sobre se o agressor ainda está preso.
A sociedade precisa estar atenta e denunciar essas situações, pois o racismo é um problema que precisa ser combatido de forma contínua e persistente. É fundamental que a gente se mobilize para promover a igualdade e a justiça, e que os casos de racismo sejam denunciados e punidos com rigor. O caso de Djalma é um lembrete de que o racismo ainda é um problema grave no Brasil e que é preciso que a gente continue lutando contra ele.
Fonte: @ Nos
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