Atriz solicita expulsão de alunas por agressões raciais em escola de Vera Cruz. Instituto suspensou meninas sem prazo e se compromete antirracismo. Carta enviada, comunicado da instituição, viagem escolar, famílias adolescentes esperam resposta.
A primogênita de Samara Felippo foi vítima de atos de discriminação racial na renomada instituição de ensino em que estuda, o Colégio Vera Cruz, localizado em São Paulo. Segundo informações veiculadas pelo portal G1, duas colegas do 9º ano pegaram o caderno da jovem, filha da atriz com o ex-marido, o ex-jogador de basquete Leandrinho, rasgaram páginas de um trabalho e escreveram uma mensagem de teor racialmente ofensivo em uma das folhas.
A escola emitiu uma nota repudiando as agressões raciais e afirmou que não irá tolerar nenhuma forma de preconceito dentro de suas dependências. A comunidade escolar e os responsáveis pelas alunas envolvidas foram contatados, e medidas educativas estão sendo tomadas para conscientizar sobre a importância do respeito e da diversidade. É fundamental que a sociedade se una contra as agressões raciais em todas as suas formas e ambientes, promovendo um ambiente escolar acolhedor e inclusivo para todos.
A atriz Samara Felippo se manifesta sobre agressões raciais na escola de Vera Cruz
A atriz Samara Felippo se pronunciou sobre o caso de agressões raciais envolvendo sua filha em uma escola de Vera Cruz. Ela enviou uma carta pedindo a expulsão das duas alunas acusadas de praticar atos racistas contra meninas negras na instituição de ensino.
O caso veio à tona quando uma carta enviada por Samara a um grupo de pais, juntamente com um comunicado da escola às famílias dos alunos, foi divulgado. A escola de Vera Cruz informou ter suspenso as duas meninas envolvidas por tempo indeterminado, vetando sua participação em uma viagem escolar. Além disso, a escola se referiu ao episódio como agressões raciais e declarou seu compromisso com a luta antirracista.
Samara, por sua vez, expressou em sua carta a necessidade da expulsão das alunas, apontando a omissão da escola diante do ocorrido. Ela ressaltou a gravidade do caso, mencionando a importância da segurança e saúde mental dos alunos negros e atípicos da instituição. A atriz afirmou que a permanência das agressoras na escola não é uma opção diante de um crime previsto em lei.
Diante da situação, Samara registrou um boletim de ocorrência e destacou a dor e indignação que sente. Ela descreveu a cena de ver a filha estudando e aprofundando ainda mais a ferida, ressaltando a dor profunda que isso lhe causa. A atriz enfatizou que as consequências da discriminação racial não devem ser relativizadas e que é preciso agir para garantir um ambiente escolar seguro e acolhedor para todos os alunos.
Ainda é importante ressaltar que as denúncias de agressões raciais não devem ser tratadas como casos isolados. A conscientização e ações efetivas são fundamentais para combater o racismo estrutural e promover a inclusão e o respeito dentro das escolas e da sociedade como um todo. A voz de Samara Felippo ecoa um clamor por justiça e igualdade, inspirando a reflexão e a ação contra as agressões raciais.
Fonte: © Revista Quem
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