Funcionários anônimos de instituição de saúde relataram incidente duas semanas atrás durante cirurgia de mão. Afastado, suposta vítima, sindicância internana, privacidade, denúncia anônima, Cremesp, Conselho Federal de Medicina, processo ético-profissional, legais penalidades.
(AGÊNCIA BRASIL) – O médico residente de ortopedia João da Silva, 35, foi afastado do Hospital das Clínicas de São Paulo sob suspeita de negligência médica durante um procedimento cirúrgico. A administração do hospital emitiu um comunicado oficial sobre o caso. Colegas de trabalho, que preferiram não se identificar, relataram que a situação ocorreu recentemente, durante uma cirurgia de quadril.
No entanto, o médico ortopedia em questão, Dr. João, negou veementemente as acusações e afirmou que está colaborando com as investigações internas do hospital para esclarecer os fatos. A equipe médica do hospital ressaltou a importância da conduta ética e profissional dos profissionais de saúde, e garantiu que medidas cabíveis serão tomadas para apurar o ocorrido.
Investigação de denúncia de importunação sexual envolvendo médico ortopedia
Testemunhas relatam que durante o procedimento, Ramiro teria tocado indevidamente a paciente. Além disso, os médicos presentes teriam filmado a ação, que foi denunciada à direção da instituição de saúde. A Folha de S.Paulo tentou contato com o médico, mas não obteve resposta até o momento. Um dos responsáveis pela denúncia enviou o vídeo para a coordenação dos residentes da instituição.
A instituição de saúde recebeu uma denúncia anônima sobre o incidente de importunação sexual. O médico em questão foi imediatamente afastado após a denúncia. A instituição afirmou que uma sindicância interna foi aberta para investigar o caso, garantindo sigilo e respeito à privacidade da suposta vítima.
O Cremesp e o Conselho Federal de Medicina foram contatados, com o Cremesp informando que ainda não havia sido oficialmente notificado do caso. O CFM se absteve de comentar sobre casos específicos, ressaltando que a responsabilidade de apuração cabe ao Cremesp, podendo resultar em um processo ético-profissional e penalidades legais.
Este não é o primeiro incidente envolvendo denúncias de cunho sexual contra o médico. Durante seus estudos de medicina, ele foi afastado por um ano após acusações de abuso. A instituição não formalizou a denúncia às autoridades policiais, aguardando o desfecho da sindicância para possível comunicação.
A Unicamp também investigou uma denúncia contra Ramiro em 2014, relacionada a um evento esportivo universitário. Segundo o relatório da sindicância, uma estudante acordou durante a noite e o encontrou em situação comprometedora. A instituição optou por aguardar a conclusão da sindicância antes de comunicar as autoridades, visando proteger a identidade da vítima.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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