Grupo preso em Itaquaquecetuba irá para Audiência de custódia por sequestro, extorsão, roubo, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Com depósitos bancários, redes sociais e Pix, detidos praticavam crimes.
Marcelinho Carioca | Nayara Paiva da Agência Record e Bianca Santos e Gilberto Gava, da Record
A Polícia Civil indiciou seis pessoas, suspeitas de sequestrar Marcelinho Carioca, por sequestro, extorsão, formação de quadrilha, roubo, lavagem de dinheiro e receptação. O ex-jogador de futebol e sua amiga, Taís Moreira, desapareceram na madrugada de domingo (17) em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo.
Marcelinho Carioca, ex-jogador de futebol, foi recentemente alvo de um caso de sequestro. A Polícia Civil indiciou seis suspeitos pelo sequestro, extorsão, formação de quadrilha, roubo, lavagem de dinheiro e receptação. O ex-jogador e sua amiga, Taís Moreira, foram vistos pela última vez na madrugada de domingo em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo. As investigações continuam.
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Sequestro de Marcelinho Carioca choca o Brasil
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), dois homens, de 29 e 37 anos, e duas mulheres, de 18 e 30, foram presos na noite desta segunda-feira (18) em Itaquaquecetuba. Eles tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva após audiência de custódia nesta terça-feira (19).
Polícia Civil identifica suspeitos de envolvimento no sequestro
Três dos suspeitos — dois homens e uma mulher — foram identificados e detidos por receberem depósitos bancários vindos da conta do ex-jogador Marcelinho Carioca. Eles são conhecidos como ‘conteiros’. A quarta suspeita foi encontrada no cativeiro, onde Marcelinho foi mantido refém. A Polícia Civil identificou outros dois suspeitos pelo envolvimento no sequestro. De acordo com o delegado Fábio Nelson, da Delegacia Antissequestro, eles ainda não foram capturados.
Marcelinho Carioca relata detalhes do sequestro nas redes sociais
O ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca usou as redes sociais, nesta terça-feira (19), para explicar com detalhes o sequestro sofrido no sábado (16), após ter saído do show do cantor Thiaguinho no estádio do Corinthians, em Itaquera, zona leste de São Paulo. Em vídeo ao lado da família, Marcelinho contou que deixou o evento sozinho e dirigiu em direção a Itaquaquecetuba, na região metropolitana, onde entregou ingressos do show de domingo para a amiga Taís Moreira. No dia, Marcelinho e Taís passaram por um baile funk, quando o ex-atleta teria descido do carro para cumprimentar populares. Foi nesse momento que ele foi atacado. ‘Quando saí para cumprimentar todo mundo, já vieram três armados, desesperados, colocando pessoas dentro do carro’, explicou o ex-jogador. Marcelinho ainda conta que foi obrigado a gravar um vídeo com Taís, afirmando que eles tinham um caso. O relacionamento extraconjugal seria o motivo do sequestro, e o marido dela seria o responsável pelo crime. Entre as confusões mais conhecidas de Marcelinho está a briga com Luxemburgo. O ex-jogador processou o técnico em 2007 por danos morais após uma discussão entre eles em um programa de televisão. Na época, Luxa o chamou de moleque e safado. Na última passagem no Corinthians, já na época de Kia, Tevez e Mascherano, em 2006, Marcelinho deu uma entrada dura em Mascherano durante um treino. A justificativa dele foi que o argentino o tinha acertado várias vezes. Mascherano não gostou, xingou Marcelinho, que lhe virou as costas. O volante não se conteve e empurrou Marcelinho. Depois da confusão, Mascherano deixou o treino, e Geninho, o treinador na época, em seguida ordenou que Marcelinho também deixasse o campo. Em abril deste ano, Marcelinho teve o passaporte e a CNH confiscados por causa de uma dívida. Em 2007, a mãe do ex-jogador, Sueli Pereira da Silva, passou por tratamento de quimioterapia no Hospital Sírio-Libanês, que alega nunca ter recebido pelos procedimentos. O hospital entrou na Justiça e, em 2011, o ex-meia foi condenado a pagar R$ 1.465, mas não pagou. Na época do confisco, o valor corrigido ultrapassava R$ 143 mil. Marcelinho Carioca aparece, ainda, na lista de devedores da União, com dívidas de R$ 197 mil em nome de sua empresa, e no CPF dele consta uma dívida de R$ 1,7 milhão.
Fonte: © R7 Rádio e Televisão Record S.A
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