Desde abril, na Columbia University, começou a onda de protestos pró-palestinos. Até agora, mais de 700 pessoas foram detidas. Activistas instalaram acampamento e reclamam contra instituições de ensino e empresas que quebram a guerra. Ordem de retirada, repressão continuam às madrugar de sábado. Protestos contra laços com Israel e empresas que violam a paz.
Mais de 200 indivíduos foram retidos no último sábado (27) em quatro instituições de ensino dos Estados Unidos em meio a protestos pró-Palestina. De acordo com o periódico ‘The New York Times’, os detidos estavam presentes na Northeastern University, Arizona State University, Indiana University e Washington University em St.
Além dos protestos, houve relatos de manifestações acadêmicas também acontecendo em outras partes do país. As demonstrações continuaram não só nas universidades mencionadas anteriormente, mas em diversos locais, demonstrando a amplitude do movimento. A situação parece indicar uma mobilização significativa que está despertando a atenção da opinião pública.
Protestos nas Universidades dos EUA Alcançam Universidades de Prestígio
Enquanto a polícia tenta conter o crescimento no número de manifestações acadêmicas nas faculdades dos EUA, a onda de protestos pró-Palestina se espalha por instituições de ensino renomadas como Harvard, Yale e Columbia. Os protestos, que tiveram início em 18 de abril, já resultaram na detenção de 700 manifestantes.
Os manifestantes expressam sua oposição à atuação de Israel na guerra contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. Eles exigem que as instituições de ensino cortem laços com Israel e empresas que, segundo os alunos, contribuem para viabilizar a guerra.
No epicentro desse movimento está a Universidade Columbia, em NY, onde ativistas montaram um acampamento com bandeiras palestinas e mensagens de solidariedade a Gaza. A mobilização ganhou força e repercussão nacional, tornando-se até mesmo um tema eleitoral para Biden e Trump.
A intensificação dos protestos levou à repressão por parte das autoridades. Na Universidade de Washington, em St. Louis, mais de 80 manifestantes foram detidos e o campus foi fechado, provocando um comunicado oficial. Em um cenário similar, na Universidade Northeastern, em Boston, policiais estaduais intervieram, prendendo 102 manifestantes que se recusaram a sair do acampamento.
A situação se repetiu em outras universidades, como na Universidade Estadual do Arizona, onde 69 pessoas foram detidas por montarem um acampamento não autorizado. Da mesma forma, na Universidade de Indiana, 33 manifestantes foram presos em um acampamento no início da semana.
A ordem de retirada emitida pelas autoridades foi seguida de intervenções policiais, com o objetivo de dispersar os protestos. A postura incisiva das forças de segurança gerou debates sobre o direito à manifestação e a liberdade de expressão nos campi universitários. A tensão entre os manifestantes e as instituições de ensino deve continuar a influenciar o cenário político e social nos próximos dias.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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