Planalto mantém controle da situação com ditador venezuelano, mas vê risco de anexação do território da Guiana. Preocupa aventura bélica e retórica nacionalista.
A equipe responsável pela política internacional do governo Lula está atenta aos movimentos do líder venezuelano Nicolás Maduro, que agora, próximo a uma eleição que pode retirá-lo do poder, defende a anexação de parte do território da Guiana.
O governo Lula não irá apoiar nenhuma ação precipitada, disso não há dúvidas. Além disso, o Maduro está ciente disso
, afirmou uma fonte da chancelaria ao blog e ao Conexão.
Os passos dados pelo autocrata venezuelano Nicolás Maduro estão sendo cuidadosamente observados pela equipe responsável pela política externa do governo Lula. O líder, próximo a uma eleição que poderá tirá-lo do poder, agora defende a anexação de parte do território da Guiana. O governo Lula não irá apoiar nenhuma aventura, disso você pode ter certeza, afirmou uma fonte da chancelaria ao blog e ao Conexão.
Maduro: o autocrata venezuelano em uma aventura arriscada
Ainda conforme membro do grupo que assessora Lula, o <span class=
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>ditador venezuelano Maduro foi advertido por enviados do ex-presidente sobre a possibilidade de perder o controle da situação
.De acordo com fontes diplomáticas, Maduro aposta na narrativa da anexação de uma porção da Guiana, amplamente abordada nos livros de história da Venezuela, para estimular um sentimento nacionalista às vésperas das eleições, com o propósito de angariar apoio e mobilização popular.
Contudo, essa estratégia pode trazer consequências desastrosas. Um discurso belicoso associado ao nacionalismo, teria alertado Celso Amorim a Maduro, é uma combinação que pode mergulhar o país e inclusive o futuro do governo venezuelano numa grande incerteza, ficando vulnerável a qualquer eventualidade externa ou nas zonas de fronteira.
Segundo esses aliados, Lula não hesitará em endurecer o tom em resposta a uma possível ofensiva de Maduro, se ele ultrapassar os limites da retórica.
Reforço militar e a preocupação com a fronteira
Como divulgado ontem, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, confirmou que recebeu ordens do presidente para fortalecer as fronteiras. Além disso, ele concluiu o processo de elevar um grupo em Roraima ao status de batalhão, dobrou o efetivo militar na região de fronteira.
Maduro: a aposta arriscada do ditador venezuelano
De acordo com informantes, Maduro está apostando na narrativa da anexação de parte da Guiana, amplamente divulgada nos livros de história da Venezuela, para despertar um sentimento nacionalista em vista das eleições, a fim de conquistar apoio e mobilização popular.
No entanto, essa estratégia pode trazer consequências desastrosas. Uma retórica belicosa associada ao nacionalismo, alertou Celso Amorim a Maduro, é uma combinação que pode mergulhar o país e o próprio futuro do governo venezuelano em grande incerteza, ficando à mercê de qualquer eventualidade externa ou mesmo em regiões de fronteiras.
Segundo esses aliados, Lula não hesitará em endurecer o tom em resposta a uma possível ofensiva de Maduro, se ele ultrapassar os limites da retórica.
Advertência aos planos arriscados de Maduro
Como mencionado ontem, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, confirmou que recebeu ordens do presidente para reforçar as fronteiras. Ele também concluiu o processo de elevar um grupo em Roraima ao status de batalhão, dobrando o efetivo militar na região de fronteira.
Fonte: G1 – Notícias
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