Iran’s hierarchy eyes Mohammad Raisi as strong contender for ailing, 85-year-old Supreme Leader Ali Khamenei’s role. Aiatolas Mokhber and Mojtaba Khamenei in line for succession. Iranian Republic’s ultraconservative Teocracy: New elections. Aiatolas adhered to strict Islamic law face protestors over Mahsa Amini’s death, code of dress. Dissidents detained. Continuity of regime through dance of chairs. Think Tank: Middle East Forum discusses hardline Shay Khatiri, Khatami’s hereditary line. Security services quell manifestations, insurrection.
A morte do presidente Ebrahim Raisi, o segundo homem mais importante na hierarquia do Irã, num acidente de helicóptero na província iraniana do Azerbaijão Oriental, traz consigo um impacto profundo e imprevisível para a política local e internacional. A súbita perda de um líder tão influente abre caminho para um cenário de incertezas e disputas pelo controle do país.
Diante desse cenário caótico, surgem questionamentos sobre quem ocupará o lugar deixado por Raisi e como essa transição de poder ocorrerá. Nesse momento de luto e instabilidade, nenhum sinal claro é dado sobre o futuro político do Irã, deixando a população e a comunidade internacional em suspense e apreensão.
Morte, de Ebrahim Raisi; Hierarquia, iraniana, Aiatola, Ali Khamenei, Líder, supremo, Chefe, do governo, Mohammad, Mokhber, Nova, eleições, Irão, República, teocrática islâmica, Aiatolas, O, Irão, Linha-dura, Sucessão, Clérigo, Mojtaba Khamenei, Xá, Governo, hereditário, Shay, Khatiri, Think Tank Middle East Forum, Ultraconservador, Adesão, estrita à, lei islâmica, Serviços de segurança, Dissidentes, Protestos, Mahsa Amini, Código de vestimenta, Manifestações, Insatisfação interior, Detenção, Continuidade do regime, Dança das cadeiras;
Cotado como um dos sucessores do aiatolá Ali Khamenei, Raisi deixou sua marca totalitária e repressora desde que assumiu o cargo em 2021. No Irã, o presidente desempenha um papel de liderança no governo e atua como executor, enquanto o líder supremo supervisiona o Estado, detendo poderes significativos e influenciando as decisões estratégicas.
Aos 85 anos e com 35 anos de liderança na república dos aiatolás, o clérigo Khamenei desempenhará um papel crucial na seleção de um sucessor igualmente linha-dura para ocupar o lugar de Raisi, possivelmente através de novas eleições em 50 dias. Durante esse período, a chefia do governo será assumida pelo primeiro vice-presidente, Mohammad Mokhber.
Artigos Relacionados
Segundo o analista Jason Brodsky, da Iran International TV, a morte de Raisi não alterará os fundamentos das políticas do regime, uma vez que ‘O líder supremo permanece em sua cadeira e é o comandante-chefe constitucional.’ No entanto, rumores sobre a saúde debilitada de Khamenei aumentam as especulações sobre seu possível sucessor.
De acordo com Brodsky, a morte de Raisi tem o potencial de perturbar a política de sucessão, já que ele era um dos principais candidatos para suceder o líder dos aiatolás. Além disso, o clérigo Mojtaba Khamenei, segundo dos seis filhos de Khamenei, é considerado outro forte candidato para assumir o cargo.
Embora o nome de Mojtaba possa surgir, uma sucessão familiar poderia ser politicamente problemática, considerando a oposição histórica ao governo hereditário sob o xá. Shay Khatiri, exilado iraniano e observador do think tank Middle East Forum, destaca que Raisi, ultraconservador, não era popular entre os iranianos, implementando uma linha-dura na adesão estrita à lei islâmica.
Raisi apoiou os serviços de segurança para reprimir dissidentes durante os protestos desencadeados pela morte de Mahsa Amini em 2022, que estava sob custódia por supostamente violar o código de vestimenta, uma política reforçada durante seu governo. As manifestações refletiram a insatisfação interna e resultaram na detenção de mais de 22 mil pessoas.
Embora a sucessão de Raisi não estivesse garantida, a continuidade do regime provavelmente seguirá seu curso, mas sua morte trágica certamente desencadeará uma nova dança das cadeiras em torno da sucessão de Khamenei.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
Comentários sobre este artigo